Em
04/09, estreou, na Netflix, a quarta temporada de BoJack Horseman, uma série
que fala sobre a história de BoJack, cavalo/humano, que foi estrela do programa
Horsin’ Around, na década de 90, e, hoje, sofre com a baixa autoestima,
alcoolismo e relações que nunca dão certo.
A
série foi lançada em 2014 e, desde então, o telespectador solta grandes risadas
em cada episódio, além de ser levado para dar um passeio pela – não tão
glamourosa – vida das celebridades.
5. Elenco
A
série tem um grande time de atores por trás de cada personagem. O elenco é formado por Will Arnett (Arrested
Development), Aaron Paul (Breaking Bad), Amy Sedaris (Unbreakable Kimmy Schmidt),
Alison Brie (Community), entre outros. Além dos personagens
fixos, temos participações – super – especiais, como Daniel Radcliffe e Paul
McCartney.
4. A vida vazia das
celebridades
O público em geral sempre
pensa que a vida das celebridades é a melhor coisa do mundo: riqueza, festas,
mulheres / homens que querem. Enfim...BoJack existe para nos mostrar que as
coisas não são bem assim.
Falando especificamente de BoJack, a vida dele é um círculo vicioso de falhas e decepções, o que acaba, mesmo mostrado de forma – quase – sutil, levando-o à depressão. Uma rotina de festas, pouco trabalho, ansiedade, etc. dá espaço para uma vida cheia de drogas e bebidas. A série faz questão de bater nessa tecla várias vezes, provocando o telespectador e alfinetando esse lifestyle of the rich and famous.
Tudo
o que acontece com a celebridade em questão (BoJack) é salientado pela mídia, o
que acaba deixando a vida dele mais vazia do que deveria. E isso nos leva ao
terceiro motivo para assistirmos à BoJack Horseman.
3. Fanatismo por polêmicas
Com
uma mídia tão “sensacionalista” como a que existe em BoJack, não se pode deixar
de citar a parcela de culpa do público.
Parece
bobagem falar isso, mas é a velha lógica “só se faz, porque tem alguém que compra”.
Na mídia, isso não é diferente: só existe polêmica e sensacionalismo, porque
tem um público que assiste.
Os
jornais locais, na série, mobilizam uma equipe inteira para assuntos banais,
como uma briga em um supermercado.
Seria
o TV Fama dentro de um Jornal Nacional, mais ou menos.
De sua forma particular, a
série faz uma crítica a esse tipo de atitude tanto da mídia quanto do público.
2. Convivência entre animais
e humanos
Se existe uma produção que leva a série a humanização de animais, essa é BoJack Horseman. Na série, os animais são exatamente como os humanos: falam, comem, transam, fumam, bebem, usam drogas, trabalham. Enfim os animais e os humanos convivem em uma sintonia quase perfeita.
1. Discussão de assuntos
importantes
Já falamos que BoJack satiriza a mídia e a vida de celebridades, aqui vamos mostrar como a série também foca em outros assuntos.
Variando
entre maneiras sutis e grandes socos no estômago, a produção leva com humor,
discussões importantes como machismo, feminismo, corpo perfeito definido pela
sociedade, violência contra mulheres, aborto, entre outros.
Um dos meus episódios
preferidos está na terceira temporada, quando a personagem Diane, que pensa em
fazer um aborto e administra a imagem de Sextina Aquafina, escreve em uma rede
social da cantora Sextina, que vai fazer um aborto e, de repente, só se fala
nisso, inclusive mostrando a “opinião nada parcial de um grupo de homens
brancos de meia idade”. Em um único episódio, a série discute o vício nas redes
sociais, a imagem do artista e o quanto ela vale, e a difícil decisão e
processo de se fazer um aborto, que, ainda, é um tabu na sociedade.
Além
desses 5 motivos para ver a série, temos a abertura que é maravilhosa e faz
parte da história e a trilha sonoro, que é muito boa.
Se você gosta de séries
como “Os Simpsons” ou “Uma família da pesada”, com certeza, vai gostar de
BoJack Horseman.
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