Gilmore
Girls está em alta. A série que estreou há quase 16 anos (sim, Gilmore Girls
começou a passar na telinha em 05/10/2000) terá um revival da Netflix (ainda
sem data confirmada, mas será em 2016) e hoje, 01/07/16, todas as temporadas da
produção foram liberadas na plataforma de streaming.
“Ah
beleza...mas o que Gilmore Girls tem de tão especial?”. Para responder a essa
pergunta, listei alguns motivos para você, que sente vontade de ver a série ou
só está procurando um novo show ou achou legal que Lauren Graham faz parte do
elenco ou...qualquer outro motivo, veja tudo.
Mas, antes, é
essencial que você leia acompanhado dessa música, tema da série e que está tocando no fone da pessoa que vos escreve há
algum tempo.
Relação das Gilmore
Mais
do que mãe e filha, Lorelai e Rory são amigas, confidentes, uma é o alicerce da
outra.
Lorelai teve Rory com 16 anos e saiu de casa para criar sua filha
sozinha na – maravilhosa – cidade de Stars Hollow. O que percebemos é que ao
mesmo tempo em que Rory cresce, Lorelai cresce junto. Isso fica maravilhoso
especialmente quando é acompanhado por incríveis conversas no café do Luke ou
com pizzas e filmes. A matriarca das Gilmore, Emily, também ama demasiadamente
a sua família, porém tem seu jeito mais controlador e se desenvolve de forma
brilhante nos 7 anos da série. Os diálogos são muito bons, os jantares são
esplêndidos e, principalmente, o discurso de Rory na graduação do ensino médio
é uma das melhores partes da série.
Referências
A
trilha sonora é maravilhosa. A música tema da série é Where you Lead, de Carole King e, acredite, você vai passar muito
tempo cantando. Além disso, temos referências a bandas antigas, como Joy
Division, assim como bandas novas (na época), como Avril Lavigne. Rola muito
Louis Armstrong, Frank Sinatra, PJ Harvey...também passam muitos livros (Rory
lê, ao longo de 7 temporadas, mais de 300 livros). Aaaah rola também uma
citação à Xuxa. Olha só:
Hey, o que aconteceu com a Xuxa?
Apenas
para informação: Xuxa teve um programa no “Family Channel”, na década de 90.
Aaaah também vale
lembrar que elas veem filmes, muitos filmes, muitos muitos muitos filmes...e as
noites de cinema são, no mínimo, maravilhosas.
Feminismo
É
uma série feminista, sem citar o feminismo. É uma série de mulheres fortes,
grande parte do elenco é formado por personagens femininas e todas estão muito
engajados no Girl Power. Isso não é
jogado de forma descarada, é colocado nos detalhes, nos diálogos, em frases
como “não seja uma daquelas mulheres que
culpa a esposa porque o marido trai”. É empoderamento quando Rory declina
de uma vida anos 40, de um “nice guy”
para seguir seus sonhos.
Stars Hollow
Não
tem como assistir à Gilmore Girls e não se apaixonar por Stars Hollow. É a
típica cidade do interior onde tem eventos que envolvem todos os cidadãos, todo
mundo se ajuda, todo mundo sabe o que acontece com todo mundo...a cidade tem
seu próprio trovador (sim, trovador...aquele das aulas de literatura do ensino
médio). Stars Hollow é aconchegante, é como se nós recebêssemos uma festa de
boas vindas todos os dias.
Se
tudo isso não te fez ter vontade de ver Gilmore Girls, pense no elenco. O
elenco é tão sincronizado, harmonioso, tão bem escolhido, que dá inveja em
algumas séries. Pense em ver Sam (de Supernatural) como Dean, pense que você
conhecerá figuras maravilhosas, inquietantes e que te farão rir por muito tempo,
pense que Jenji Kohan (showrunner de
Orange is the New Black) esteve na produção de Gilmore e, também, pense no grande
conselho de Paris Geller:
“Eu quero viver a minha vida
de uma forma que eu possa ler a minha biografia, daqui a muitos anos, e não
sentir vontade de vomitar”.
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