Quando Glee sofreu a sua maior
perda em 2013 (a morte de Cory Monteith), o final da série era, apenas, uma
questão de tempo, como uma pequena ameaça que rondava os fãs. Ainda assim,
tivemos uma quinta e a sexta (e derradeira) temporada.
Sem falsas críticas, a série caiu – e muito – desde os seus primeiros
anos. No início, era fácil se identificar com as personagens e reconhecer, em
cada uma delas, alguém que você conhecia, mas as temporadas foram passando,
novos rostos entraram e a série se perdeu. O elenco original saiu aos poucos e,
com ele, muitos telespectadores.
Foram alguns anos, até chegarmos à desastrosa
temporada mostrando as aventuras de Rachel em NY. Neste mesmo ano, foi criado
um “outro clube Glee” e demorou um pouco para Ryan Murphy e sua equipe
perceberem que queríamos ver a mesma coisa (o coral, a escola, o elenco
original), então, depois voltamos ao McKinley.
Mas todo show tem a sua hora para acabar e, com Glee, não foi diferente, já que no dia 20/03, tivemos um episódio duplo, que contava desde o início da série (2009) até o ano 2020 (Dreams Come True).
Terminamos essas 6 temporadas com Rachel ganhando um Tony, grávida,
casada com Jesse St. James, Kurt e Blaine estão super felizes (como todos da
série), Sue é vice presidente dos EUA e o auditório do McKinley foi uma
homenagem a Finn Hudson. Apesar de sabermos algumas coisas sobre outras
personagens, como Mercedes que abriu a turnê mundial da Beyoncé e Tina e Artie
que estão juntos, senti que faltou falar de Quinn, Santana e Brittany, Puck e,
até mesmo, do Mike.
Não que o final não tenha sido bom.
Achei maravilhoso mostrar um pouco do que era o Glee na época do Sr.
Schuester. Em dois episódios, a série brincou com passado, presente e futuro.
Antes de ser uma “série musical”, Glee era uma série de liberdade, de ser
o que se é, de identidade. O discurso feito por Sue não poderia ser mais
verdadeiro “glee, em sua tradução mais
livre, é sobre libertar-se para a alegria” e esse foi o propósito da série,
desde o seu piloto em 2009, até o dia 20/03/15.
0 comentários:
Postar um comentário