Mais um episódio com o Dr. Wells
e o que deveria ser uma competição, algumas vezes parece ser meio irritante.
Ele foi colocado ali como um desafio, mas nem sempre é um (na verdade, nunca é,
afinal, como Brennan deixou bem claro, é o dever dela destruí-lo, enquanto ele
estiver no Jeffersonian).
Não achei o caso muito bom e,
tanto suspeitos, quanto culpados, me pareceram óbvios: um cara ricaço da Wall
Street morto por seu colega de trabalho, por causa de...dinheiro. Ainda assim,
foi ótimo para conhecermos mais da vida de Aubrey e ver o quanto ele tem em
comum com Bones. Os dois foram abandonados pelos pais, que eram criminosos e
tiveram que aprender a se virar. A grande diferença é que o pai de Bones voltou
a ajudou a fugir da polícia, quando ela precisou e, pelo jeito, o de Aubrey nem
pensa em fazer isso.
Brennan ficou, como poucas
vezes, desconcertada em relação ao que ela mesma ensinou a sua filha em um dos
momentos mais chatos de uma criança, a hora que ela aprende a soltar pequenos
palavrõezinhos, que parecem tão inofensivos, que, sequer, são levados em conta.
A grande mudança quanto ao episódio passado é
que voltamos as atenções ao casal Brennan-Booth e, não que isso seja ruim, mas
acho que podemos ter um pouco mais de episódios que deem foco a outros personagens.
E em the puzzler in the pit, demos boas vindas a Seeley Lance Wick
Sweets.
Adorei ter visto Daisy de volta,
pois, de certa forma, deu pra sentir Sweets ali, como se, de repente, ele fosse
entrar pela porta do Jeffersonian, com suas teorias psicológicas, quase
desvendando o caso.
Falando em caso, o episódio
encontrou algo que não é muito focado: o mal de Alzheimer. Foi tudo bem
escrito, desde o corpo encontrado no meio do ácido, até a descoberta do
assassino, que era um filho abandonado e não reconhecido, passando por apostas,
perda de dinheiro, perda de confiança, perda de memória.
Mas, na verdade, o caso ficou em
segundo plano, completamente. A atenção voltou-se à Daisy e, com ela,
permaneceu até o final. Conhecemos a doula, que esperava um parto de luz, por
assim dizer, vimos de perto o quão céticos, os squints são sobre os meios alternativos e tivemos um vislumbre de
uma série que cresceu (não, exatamente, melhorou).
Também, demos de cara com Aubrey
no comando, impedindo que Booth, mesmo sem querer, tivesse uma recaída.
Podemos falar e falar sobre o episódio, mas tudo
resume-se a Seeley Lance Wick Sweets.
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