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Review – Bones 10x05 / 10x06: The Corpse At The Convention / The Lost Love In The Foreign Land


Essa coisa de colocar um dos squints ou Booth como suspeitos de um crime, já está ficando enjoativa.

O que valeu a pena foi ver Sean Gunn, novamente, na telinha. O cara interpretou o inesquecível Kirk, em Gilmore Girls, e, agora, apareceu em Bones, quase como uma versão científica de Kirk...

O caso foi bobo, fraco: uma morte na Convenção Nacional de Ciência Forense, onde parece que várias formas de assassinato foram usadas: incêndio, golpe armado, agressão...enfim, muitas coisas para, no fim, ter uma solução um tanto sem graça. Para os amantes de planos mirabolantes, o episódio foi maravilhoso.

Infelizmente, ainda, vemos Aubrey correndo atrás de Booth, como se quisesse uma aprovação, e ele é um bom agente, é engraçado e, a cada episódio, mostra-se mais fiel (exceto no momento, em que ele começou a suspeitar de Hodgins [teve que ser parado por Booth])

Apesar da falsa “acusação” a Hodgins, o clima do episódio foi leve, como se os próprios roteiristas brincassem com o fato de indicarem, mais uma vez, um dos good guys para a forca.

Vale a volta de Bray, que, portador de câncer, está lutando contra sua doença há muito tempo. Tê-l, ali, no meio do Jeffersonian foi, quase, uma volta ao tempo. Vale, também, as piadas de Brennan, com pontos de vista e públcios diferentes, além de termos conhecido algumas pessoas que não pertencem ao universo comum e arriscam-se a criar coisas e coisas para pessoas como nossa Temperance.


Com the lost love in the foreign land,entramos em um, na minha opinião, excelente caso, sobre tráfico de pessoas.

Tivemos a morte de Min Yung, uma pessoa vinda de Yanbian, traficada por uma entidade disfarçada, com “boas ações”, e uma grande corporação, milionária, comandando tudo. Abordar esse tema é, de certa forma, comum (Law & Order SVU, por exemplo, sempre, pega esse tipo de caso para jogar em novas investigações), porém, acredito, que é bom relembrar, às pessoas, como certas coisas ocorrem, uma vez que, ainda bem, não vivemos nesse universo clandestino.

Min Yung foi morta por uma “amiga de tráfico”, desesperada, com medo de que sua filha fosse morta, de que sua família pagasse, querendo ou não, por um “erro” de outra pessoa, afinal, é muito mais fácil fazer ameaça que usar correntes.

Destaque merecido (e há muito tempo não dado) à Cam e Arastoo. Achei interessante adentrar o relacionamento deles, já que, quase todas as vezes, acabamos vendo Angie & Hodgins ou Brennan & Booth. Mas, mais merecido, foi o destaque dado a Aubrey, já estava na hora de mostrarem um pouco mais do novo agente, que está tentando alcançar Booth. Apesar da pequena bobagem dita no início do episódio, sobre publicidade, em cima dos outros, Aubrey foi o mais afetado por toda a história. Ele não precisa vivenciar algo, para ter empatia, ele só precisa sentir...e Aubrey mostrou que não está de passagem por Bones e que, também, não está brincando com os casos.

A torcida é para que Bones me mantenha suuuper interessada, sempre atingindo o nível da série, para darmos os créditos necessários à tamanha genialidade.

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