Não é fácil perder um
amigo, ainda mais quando ele, além de ser um grande amigo, é seu parceiro de
trabalho, de quase confidências, de conhecimento…é, simplesmente, seu parceiro
para tudo, por isso, entendemos Booth e a relutância dele em aceitar Aubrey na
equipe.
O episódio, na minha
opinião, segue o nível dos outros, que estão um pouco abaixo do mediano, porém
acredito que em the purging in the pundit
ficou muito mais visível a mudança de Brennan e Booth. Ela deixou de ser
completamente racional, dando exemplos dela tentando usar a psicologia e a
existência de um deus que não acredita, para fazer com que o marido recupere,
pelo menos, um pouco do que ele tinha; e ele, que leva rasteira após rasteira,
mas, ainda assim, consegue ver, através de Temperance, outros motivos para dar
continuidade à vida.
Achei o caso um pouco chato, simplista, nada
suuper, que me faça bater palmas. Na verdade, acredito que foi um caso criado
para quebrar aquela sombra que, ainda, pairava sobre os fãs, após a morte de
Sweets. Foi engraçado, fez algumas menções e voltamos com o “King of the lab”. Uma pequena distração
para o final do episódio anterior.
Aí
saímos de lá e entramos em the geek in
the guck, onde conhecemos Hayes Robertson e sua loucura por controle.
Achei o caso
interessante, mostrou o interior dos jogos de video game que tanto fazem
sucesso nos dias de hoje. Na verdade, não só isso, o episódio tratou sobre a
tecnologia de forma geral: uma morte, na qual a arma do crime estava com
sensores de movimento; um rapaz que nunca conheceu a sua namorada,
simplesmente, falou com ela pela internet; uma pessoa que mal sai de casa, por
causa de video games; um rapaz que dribla a internet para enganar seu melhor
amigo. Foi tudo jogado na nossa cara, todo o lado ruim da tecnologia.
Assim, tivemos a visão
de 3 relacionamentos: o casamento de Brennan e Booth, o casamento de Angela e
Hodgins e Jessica e sua comunidade, quer dizer, cooperativa. De cara, notamos
que a principal diferença entre os dois primeiros, além da linguagem usada com
os filhos, é a o dinheiro, afinal, enquanto Booth e Temperance discutem sobre
que escolinha Christine irá, Angela e Hodgins não tem muitas opções, na
verdade, eles não tem nenhuma opção e Michael Vincent vai para a escola pública
mesmo. Com Jessica, a diferença foi total, pois nenhum dos personagens foram
criados emu ma cooperative (talvez, Angela tenha tido uma infância mais nesse
nível, com seu pai sendo um rockstar,
mas não é a mesma coisa) e despertou o interesse de todos, até de quem não
tinha nada a ver (na verdade, nenhum deles tem algo a ver com a vida pessoal
dela), para, no final, ser acolhida por Angie e Hodgins.
Em uma conversa boba
entre Brennan e Angela, fica evidente o crescimento das personagens, com a
frase “agora falamos de crèche e, não, de
sexo”. A evolução que cada integrante de Bones passou no decorrer dessas temporadas.
Eu, sempre, espero mais e mais de Bones e é inútil dizer que não sinto
aquela ansiedade que sentia quando estávamos no início da série…o que vale é
que ela, de uma forma ou de outra, sempre prende o telespectador.
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