Acredito que deva ter escrito isso no final da 10ª
temporada, mas...quantas irmãs Meredith Grey tem pelo mundo?
Foram alguns acontecimentos que tivemos nesses dois
episódios e a primeira tragédia da 11ª temporada: uma maca que, simplesmente,
cai do telhado do hospital, acertando dois adolescentes, que estavam transando
em um carro e, por sinal, um deles já era paciente do Grey Sloan, com câncer.
Claro, coisas assim acontecem sempre no mundo de Shonda Rhimes.
O primeiro episódio chegou a ficar chato com a quantidade de
dicas que tivemos de que Derek desistia de trabalhar no projeto da Casa Branca
para ficar em Seattle com Meredith e os filhos. Parecia que eles queriam deixar
óbvia uma coisa que já estava óbvia, assim como o “não gostar” de Meredith por
Maggie, a substituta de Cristina que não fez muito esforço para que os novos
colegas de trabalho gostassem dela. Aliás, ao que parece não fez esforço algum.
Os casos, como sempre, casaram direitinho com o
momento das personagens principais. No primeiro episódio, tivemos o cara que
ficou, no mínimo, 2 meses perdido no deserto e não suportava a ideia de ficar
sem a esposa e a filha (descobrimos, ao final, que elas estavam vivas e tinham
sido achados no dia seguinte que foram “abandonadas” pelo marido/pai), o que
bateu com tudo que Sheperd tinha dúvida em sua vida pessoal. no segundo
episódio, tivemos a mulher que, há dois anos, havia perdido uma filha e, agora,
ganhava a chance de ser mãe de novo e não quis abrir mão disso, o que nos
levava diretamente à história de Arizona e Callie, que, desde a temporada
passada, falam em ter um novo filho, até Robbins conseguir uma chance de
crescer profissionalmente.
E, de certa forma, todas as histórias, de todas as
personagens, nos levam direto à Grey e Pierce. Achei prematura a atitude de
Margareth de contar de uma vez para Meredith sobre Ellis Grey. Está certo que a
primeira tentativa de fazer com que se tornassem quase super amigas não deu
certo, mas dá menos certo você jogar em cima de outra pessoa um “eu sou sua irmã, nossa mãe me não me quis e
me abandonou, mas temos o mesmo sangue”
e esperar um abraço no final de tudo. Assim como achei rude a atitude de
Meredith, afinal, por que alguém inventaria ser sua irmã? De um certo modo, foi
muita prepotência achar que pode ser o centro de tudo, apenas, porque não se
deu bem com a novata.
Não é de hoje que eu falo, mas é sempre bom
lembrar: Grey’s Anatomy é mais Grey’s Anatomy. Quase sem percebermos a série se
tornou em um draminha normal e, com tantas perdas, pode não ser mais tão
chamativa como antes. De qualquer modo, o que mantém todos os fãs ainda
esperançosos e ansiosos por uma melhora é a lealdade de quem acompanha a série
há 11 temporadas e não quer se despedir das personagens que os acompanham desde
a adolescência.
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