“...e então viveram felizes para sempre”, a frase que se
encaixa para esse final de True Blood, menos para Bill, que, depois de 7
temporadas apaixonado por Sookie, onde matou vampiros, transformou Jess, ajudou
a lutar contra bruxas, políticos e malucos, virou o deus dos vampiros, morreu.
Pronto, o fato mais importante de Thank you.
Assisti à essa temporada, sem pensar que era a última, sem
pensar que não teremos um próximo ano e que não esperarei um episódio a cada
semana e não me arrependo de ver assim. Foi até melhor, assim não fui sentindo
que True Blood deveria me dar mais,
bem mais que New Blood.
Tivemos um pouco mais que isso em Thank you, começando pelo casamento de Jess. Desde que Hoyt foi
embora, não esperávamos que ele voltasse e terminasse a série com Jessica, mas
isso aconteceu. E, claro, desde que ele voltou, isso não foi uma grande
surpresa, até porque devido ao “gostar” de Jason por Brigette, já estava um
pouco óbvio o final dos dois casais.
Eric decidiu se rebelar contra a Yasuka e, com Pam – claro –
matou os importantes da organização (começando por Gus e os capangas) e tomou
conta do sangue sintetizado de Sarah Newlin, que virou quase uma escrava sexual
de sangue. Não tinha como Sarah Newlin sair ilesa dessa história.
Na verdade, True Blood
com esse final só enfatizou aquele velho conhecido ditado de que “o bem vence o
mal, o amor vence a guerra” e blablabla. De certa forma, foi o final manjado
bem elaborado, para que pensemos que nem tudo aconteceu como o final de uma
novela global (casamento, filhos, todo mundo feliz). E, então pensamos que
Eric, por exemplo, não é tão bom e se deu bem, mas, se tomarmos pelo contexto,
ele era o mocinho da história (estava doente, moribundo, foi atrás de Sarah Newlin,
que todo mundo odiava porque acabou com a vida do elenco inteiro, matou o líder
da Yasuka, que queria matar Sookie).
A única coisa, realmente, surpreendente foi a morte de Bill
Compton. Mesmo depois de Bill ter dito que escolhia a morte verdadeira, cheguei
a duvidar que o matassem, acreditei que, na hora de morrer, ele desistiria, mas
não, ele morreu. E morreu com uma estaca no coração, colocada por Sookie (e por
ele).
Impossível falar que True
Blood não foi uma boa série, porque ela foi. Teve altos e baixos e aquela
cena a la abertura de Parenthood foi
um dos baixos, mas conseguiu se manter por 7 anos. O último ano não foi bom, não
fez jus ao que esperávamos e o final foi à margem do decepcionante.
O casamento de Jess, apesar de não ser surpresa, foi um ato
maravilhoso, porque não era por ela, não era por Hoyt, era por Bill e sua filha
Sarah (e nunca fui fã do Bill).
A última temporada nos mostrou um pouco mais do que
conhecemos de cada personagem: o passado de Bill, de Eric, Pam, Sookie, Tara, e
nos deixou conectados à série. True Blood
pode não ter tido o final que mais merecia, mas a série nos deixou passando por
vários momentos, das piadas e ironias de Pamela às cenas de tristeza e
melancolia de Sookie, da escuridão vampírica à luz das fadas. Foram momentos
que, querendo ou não, encontraram fãs de para a série.
E que, agora, finalmente, Bill consiga descansar em paz, ao
lado de Caroline, Sarah e Thomas. Que Sookie tenha o universo que merece (que
Bill desejou). Que Jason continue crescendo, como cresceu ao decorrer de todas
as temporadas.
Thank you, thank you
True Blood.
Thank you por esses 7 anos, pelas noites de domingo e pelas
histórias. Thank you por ter sido, em suas primeiras temporadas, uma grande
série.
Thank you.
Adorei toda a série mais realmente a morte do Bill tirou o final de novela global e eu não gostei noais vai deixar saudades
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