Agora, cheguei aos episódios finais
e, por incrível que pareça, a saída de Yang que eu tanto temia, não me
surpreendeu. Provavelmente, porque já estava acostumada com a ideia de que ela
daria o seu adeus nessa 10ª temporada, mas não foi só isso...as surpresas
surgiram e surgiram e surgiram.
Em everything I try to do, nothing seems to turn out right ainda
estamos um pouco perdidos sobre qual dos novatos sairá e, com tudo o que
aconteceu, no final, já tínhamos a ideia de que Murphy não duraria (temos que
concordar que ela, na cirurgia, não deu muito certo). Eu gosto da Murphy, apesar dela não ter tanto
destaque quando Wilson, – ou como Brooks tinha – ela tinha um jeito próprio
que, de certa forma, me fazia gosta dela. Bom...a nossa primeira despedida.
Que Alex não conseguiria se adaptar
ao “mundo corporativo”, nós já sabíamos, só não tínhamos certeza que o garoto
acabaria “pedindo socorro” tão cedo. Mas, depois de Cristina deixar tudo para
ele, inclusive, o lugar no conselho, está um pouco óbvio, mas já chegaremos lá.
April e Jackson terão um filho, o
que não é surpresa nenhuma. Na verdade, acho até que a Shonda demorou um tempo
para dar esse momento à cristã.
Falando em Shonda, a aposta, dessa
vez, foi em uma explosão. A explosão do shopping e aquela – quase – ansiedade
para saber se Cristina estava ou não no meio dos feridos. Não, ela não estava.
Em fear (of the unknown) chegamos à conclusão do caso do Link (ele e
as irmãs tinham problemas cardíacos, Frankie não resistiu, mas a outra menina
chegou ao final) e ali, estava o final de Yang.
Após sabermos que a explosão no
shopping não passou de vazamento de gás, saímos da zona do “será que tudo vai dar certo?” para pensarmos nas grandes mudanças
que poderiam ocorrer e começamos com a própria Yang.
Já vinha me preparando para esse
momento, por isso posso dizer que, de certa forma, meu adeus à Yang não foi tão
difícil. O momento em que Cristina se despede de Meredith foi o mais forte
dessa despedida. Acabamos sendo lembrados das várias vezes que poderíamos
perder Grey: a bomba dentro do cara, o atirador, o avião, George, Izzie...é
muita coisa para ser deixada de lado. E, então, Yang sai, se despede de Bailey
e Webber, vai embora, levando Ross, aquele que, talvez, quem sabe, seja a
versão masculina de Cristina Yang em Zurique.
Ainda não sabemos o que,
exatamente, pode acontecer à Meredith. Não sabemos se ela acabará cedendo e
indo para Washington com Derek ou se permanecerá em Seattle. Será que corremos
o risco de perder Ellen Pompeo?
Mas enquanto uma Grey, ainda, tem o
futuro incerto, outra aparece. Perdemos, na oitava temporada, aquela que foi
uma das melhores Greys, Lexie e, agora, ganhamos outra: Margareth ou Maggie. E,
talvez, essa tenha sido a grande surpresa dessa 10ª temporada (mil perdões,
Sandra Oh, mas, por essa, nem eu esperava): Ellis Grey tinha uma outra filha,
que foi colocada para adoção e, provavelmente, é filha de Webber, já que eles
tinham um caso (o difícil é saber como ela conseguiu esconder essa gravidez, já
que o marido e Webber estavam sempre por perto).
Foi o final de mais um ano de Grey’s Anatomy, foi o final de mais uma
série de acontecimentos que, em certa medida, conseguiram me deixar, ainda,
vidrada em Grey’s Anatomy. No próximo
ano, não teremos Cristina Yang, não teremos Izzie, não teremos George, não
teremos Lexie, não teremos muitas pessoas que aprendemos a amar lá no primeiro
episódio da primeira temporada, mas, ainda, teremos esse vínculo que nos faz
acompanhar a série e nos apaixonarmos sempre.
E, mais uma vez, um grande e sincero "muito obrigada" à Sandra Oh, por fazer esses 10 anos serem melhores.
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