Uma salva de palmas à Grey’s
Anatomy e à Sandra Oh. Quando terminamos a oitava temporada, fiquei em dúvida
se, ainda, assistiria à série, afinal, estava tudo indo por um caminho que
parecia errado, chato e mais do mesmo, porém, por episódios como Do You Know? valeu a pena ter continuado.
Foi tudo incrível: o caso que fez
Cristina repensar sua vida, as duas alternativas do futuro, até as histórias
inventadas foram ótimas e, mesmo, os plots
que pareciam sem importância, como o machucado na mão de Avery.
Começamos com Yang salvando um
paciente, que quebrou, praticamente, toda a coluna. A esposa pede para que ela
o acorde e pergunte se ele quer viver com o respirador. Diante da espera da
resposta, Cristina passa a montar cenários de sua vida: 1. O paciente decide
desligar o respirador, Yang fica arrasada, sai da sala (Avery se
machuca),encontra Owen e, a partir daí, imagina sua vida de mãe, esposa, não
ganhando o Harper Avery, dando o prêmio a Ross, brigas e brigas e acaba. 2. O
paciente decide viver, Yang fica satisfeita consigo mesma, sai da sala (Avery
se machuca), encontra Owen, mas continua com seu pensamento de não ter nada
certo, começa a levar uma vida com ele, até que Hunt decide que precisa de mais
que isso, Cristina não aceita, ganha 4 vezes o Harper Avery, sendo que, na
última, ele é entregue por Ross, Owen não resiste, se entrega à bebida, April
vira chefe de Trauma e Hunt é afastado. Nas duas alternativas, Jackson é
afastado da sala de operações.
No final, nada disso se concretiza:
Avery não se machuca, Cristina e Owen não voltam, por enquanto, nada de Harper
Avery e, na verdade, foi Meredith que “salvou” Cristina de falar com Owen após
a decisão de seu paciente (que foi para desligar os aparelhos).
Saindo desse 17º episódios que foi tão bom,
corremos para You Be Illin’.
No 18º episódio dessa temporada,
damos de cara com uma epidemia de gripe, todo mundo fica doente – até mesmo
Sheperd, que sempre parece invencível.
Ver que, no fim, todos são
vulneráveis aproximou os médicos dos pacientes. Damos destaque à Murphy que
estava quase morrendo e, ainda assim, se colocou em uma cirurgia, até não
conseguir mais e a Derek, que operou com uma roupa de proteção, evitando
contato com qualquer pessoa e não conseguiu fazer seu discurso. Aliás, discurso
que Meredith resolveu fazer por ele, diante das condições do marido. April também
merece destaque por conseguir controlar a situação de um garoto que não pode
ter contato com nada ou ninguém, praticamente.
Cristina, mais uma vez, parecia
imune a qualquer desordem. O caso dela foi um dos poucos que a deixou pensando
mais que o necessário e, ainda assim, não conseguiu solucionar. Ninguém sabia o
que gerava a falha cardíaca em uma família, afinal, nada foi achado (me lembrei
um pouco de House, quando o médico invadia a casa dos pacientes para saber o
que os deixava tão fracos).
Eu que achava que o superpoder de
Arizona fosse reclamar por não ter uma perna, descubro que, na verdade, olhar
uma doença chegando. Foi isso que a pediatra fez, além de apresentar Karev a
Oliver, um médico que tem uma vida cheia de satisfações, para dizer por cima e
propõe a Alex um novo emprego, uma nova vida, muito dinheiro a possibilidade de
quitar todos os financiamentos estudantis.
Que Karev não vá. Foi difícil
perder Addison para outro lugar, foi chatinho perder Teddy, será quase doentio
perder Yang.
Aos poucos, me aproximo dos últimos episódios e,
antes que eu termine a décima temporada, acho justo dizer que a série está me
reconquistando aos poucos.
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