Me preparando, emocionalmente, para
ver os episódios e, ao final, dar adeus à Cristina Yang.
Senti um alívio quando a discussão
entre Callie e Arizona acabou, em Throwing
it all away, sem deixar tantos
ressentimentos. Já estou cansada de ver as duas brigando por coisas – nem sempre
importantes – toda hora. Passamos muito tempo vendo isso e não precisamos de
repetições.
Essa coisa do Derek ir ou não trabalhar
ao lado da equipe presidencial acabou virando um joguinho chato. Primeiro,
ficamos ansiosos para ver se isso realmente aconteceria, ele criou esperanças,
teve reuniões canceladas e, depois, foi (re) chamado e, aí, veio todo esse
problema com Callie (aliás, Callie está em todos os problemas...incrível como
ela consegue se livrar de uma coisa e entrar em outra). Eu não sou tão fã do
Derek ou da Callie (adoro o casal Arizona e Calliope, mas só por causa da
Arizona) e vê-los entrando em um plot
chato e cansativo iria piorar a minha impressão dos dois.
Mais ridícula do que a regra de não permitir
relacionamentos entre os funcionários do hospital, foi o papel que Meredith
conseguiu, o tal “contrato do amor”, para que Alex e Jo pudessem namorar sem
infringirem nenhuma regra. Tanto
blablabla, tantas desculpas, para, no fim, os dois assinarem. Não adiantou nada
reclamarem e dizerem que aquilo era estúpido.
Pulando dos dois, vamos a April e
Jackson que, finalmente, conseguiram ver as consequências de seu impensado e
repentino casamento. Confesso que quando Catherine começou a falar tudo o que
irá, um dia, acontecer aos filhos deles, me senti até surpresa. Como assim
colocar crianças de 15 anos em reuniões do conselho? Pior, como deixar que
pessoas de 18 anos possam votar em uma instituição tão importante como a
Fundação Avery? Com 18 anos, as pessoas não conseguem tomar decisões tão
complexas.
Essas questões só foram
ultrapassadas pela ideia absurda de Richard se aposentar. Por favor, como ele
mesmo disse, não importa qual o cargo, Richard Webber será o eterno chief e não tem como pensar em
aposentadoria agora – ou em qualquer momento antes de Grey’s Anatomy terminar.
Foram 2 ótimos episódios. Sei que
não desenvolvi os casos ou o modo como eles afetarem as personagens – a menina
que queria amputar as pernas, para não sentir mais dor e, querendo ou não,
deixou Arizona um pouco vulnerável ou o caso em que o cara absorveu o irmão e o
tinha ainda preso ao corpo que fez Webber refletir sobre como tudo é efêmero –
mas, na verdade, todos os casos servem mais para ilustrarem a vida dos médicos
(tirando o caso de Murphy dar queixa de Callie, que acabou ali e pronto, nunca
mais se falou).
Espero um ótimo final de temporada e espero,
ainda mais, um final digno.
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