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Review – Grey’s Anatomy 10x15 / 10x16: Throwing It All Away / We Gotta Get Out Of This Place


Me preparando, emocionalmente, para ver os episódios e, ao final, dar adeus à Cristina Yang.

Senti um alívio quando a discussão entre Callie e Arizona acabou, em Throwing it all away, sem deixar tantos ressentimentos. Já estou cansada de ver as duas brigando por coisas – nem sempre importantes – toda hora. Passamos muito tempo vendo isso e não precisamos de repetições.

Essa coisa do Derek ir ou não trabalhar ao lado da equipe presidencial acabou virando um joguinho chato. Primeiro, ficamos ansiosos para ver se isso realmente aconteceria, ele criou esperanças, teve reuniões canceladas e, depois, foi (re) chamado e, aí, veio todo esse problema com Callie (aliás, Callie está em todos os problemas...incrível como ela consegue se livrar de uma coisa e entrar em outra). Eu não sou tão fã do Derek ou da Callie (adoro o casal Arizona e Calliope, mas só por causa da Arizona) e vê-los entrando em um plot chato e cansativo iria piorar a minha impressão dos dois.

Mais ridícula do que a regra de não permitir relacionamentos entre os funcionários do hospital, foi o papel que Meredith conseguiu, o tal “contrato do amor”, para que Alex e Jo pudessem namorar sem infringirem nenhuma regra.  Tanto blablabla, tantas desculpas, para, no fim, os dois assinarem. Não adiantou nada reclamarem e dizerem que aquilo era estúpido. 


Pulando dos dois, vamos a April e Jackson que, finalmente, conseguiram ver as consequências de seu impensado e repentino casamento. Confesso que quando Catherine começou a falar tudo o que irá, um dia, acontecer aos filhos deles, me senti até surpresa. Como assim colocar crianças de 15 anos em reuniões do conselho? Pior, como deixar que pessoas de 18 anos possam votar em uma instituição tão importante como a Fundação Avery? Com 18 anos, as pessoas não conseguem tomar decisões tão complexas.

Essas questões só foram ultrapassadas pela ideia absurda de Richard se aposentar. Por favor, como ele mesmo disse, não importa qual o cargo, Richard Webber será o eterno chief e não tem como pensar em aposentadoria agora – ou em qualquer momento antes de Grey’s Anatomy terminar.

Foram 2 ótimos episódios. Sei que não desenvolvi os casos ou o modo como eles afetarem as personagens – a menina que queria amputar as pernas, para não sentir mais dor e, querendo ou não, deixou Arizona um pouco vulnerável ou o caso em que o cara absorveu o irmão e o tinha ainda preso ao corpo que fez Webber refletir sobre como tudo é efêmero – mas, na verdade, todos os casos servem mais para ilustrarem a vida dos médicos (tirando o caso de Murphy dar queixa de Callie, que acabou ali e pronto, nunca mais se falou).

Espero um ótimo final de temporada e espero, ainda mais, um final digno.

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