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Review – Bones 9x17 / 9x18: The Repo Man In The Septic Tank / The Carrot In The Kudzu


Demorei um tempo, mas, finalmente, consegui começar a colocar os episódios em ordem e, claro, não achei modo melhor de iniciar, se não, com Bones.

Foram dois episódios que me deram mais vontade de ver a série. Talvez considerando o tempo que fiquei sem ver Temperance e Booth, tenha me ajudado a ver os episódios muito bons, mas, de qualquer modo, acho que os casos foram bem pensados e, até mesmo, os assassinos – em the carrot in the kudzu foi um pouco previsível, mas valeu pelo contexto.

Em the repo man in the septic tank, além de termos o caso, vimos a indecisão de Temperance, ligada, mais uma vez, à igreja, afinal, Booth queria que sua filha frequentasse o local, porém Brennan, que nunca foi adepta à religião, discordava. As discussões pessoais passearam pelo episódio entre as discussões profissionais, que envolviam a causa da morte, o motivo e um novo estagiário cubano, que poderia ser considerado a versão masculina de Temperance Brennan.

Nos prendendo ao caso, tivemos a morte de um ex presidiário que, no momento, trabalhando em um despachante. Demos a volta em vários suspeitos: ex companheiro de prisão, atual chefe, até descobrirmos, depois de muito trabalho e alguma simpatia pelo novo estagiário, extraditado de Cuba, que o culpado era o oficial da condicional, tendo como causa a recusa da vítima em participar de crimes. Ainda, acompanhamos todo o desenvolvimento pessoal  do casal 20, no qual, ao fim, Temperance cedeu e concordou com Booth em deixar Christine frequentar à igreja também, acompanhando casos pessoais, vimos Hodgins tentando ser o mais novo amigo do Dr. Fuentes.


Então, pulamos para the carrot in the kudzu, onde o caso implicava em um produtor / ator / criador de programas de tv, assassinado e  jogado no meio de uma planta – kudzu, que cresce no sul dos Estados Unidos – pelo modo que estava o corpo, podemos dizer que foi achado, quase que, por acidente.

Já nesse episódio, Brennan lidava com o aniversário de sua filha. Como Temperance passou a infância fugindo de um lugar para outro, pulando de casa em casa, cidade em cidade, nunca teve tempo para uma festa de aniversário e, logo, descobrimos que isso era, completamente, o oposto para Booth, que considerava uma das festas mais importantes, já que, segundo a história do agente especial, eram os únicos momentos em que seu pai comparecia, sem estar bêbado.

Voltando ao caso, tivemos vários suspeitos: diretor de programa, irmão, ator substituto – falo por pura experiência que esse meio audiovisual é cheio de brigas e discussões – até chegarmos a verdadeira culpada, que, na verdade, não passava de uma fã e o grande homicídio foi, simplificadamente, um acidente. Joe (vítima) sofria de uma condição cardíaca, em que poderia, a qualquer minuto, através de algo que o assustasse ou o deixasse mais alerta, morrer. Isso se não tomasse a medicação e ele não tomava.

Também, no 18º episódio, tivemos a participação de Clark Edison que resolveu competir com Temperance Brennan e escreveu uma ficção, na mesma linha que Bones e, para desagrado dos futuros possíveis leitores (Cam, Hodgins e Angie), o livro parece ser horrível, porém, para surpresa dos mesmos, Clark foi aceita na mesma editora que Brennan e será publicado.

Sempre, tivemos em Bones, as contradições e a insegurança de Temperance, porém com o nascimento de Christine, isso ficou bem mais visível. No início da série, Brennan se preocupava, apenas, com ela, um egoísmo infindável que, muitas vezes, a deixava arrogante, porém, o relacionamento dela com Booth conseguiu mudá-la de todos os modos, fazendo com que nos apaixonemos pela série e seus personagens.

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