Com tantas e tantas reclamações
sobre as últimas temporadas de Bones,
achei que seria difícil ver como a série conseguiu dar a volta com os episódios
mais recentes. The Heiress in the Hill
provou isso – ao lado dos dois episódios anteriores – fazendo com que a série
seja, sempre, bem vista.
Começamos com o já comentado
desconforto de Booth quanto ao dinheiro de Bones, que, claro, sabemos que a
quantia é muito maior: aparentemente, 75 mil é mais do que Booth ganha durante
o ano. Em pensar que Bones ganhou isso, apenas, como um adiantamento de vendas
de livros.
Um pouco depois da já conhecida
“discussão”, nos encontramos no Jeffersonian, onde descobrimos, com Hodgins e o
Dr. Rozran – de Sandalwood (uma instituição psiquiátrica), que há mais um
Hodgins no mundo. Sim, Jeffrey que, até então, vivia na clínica, sem
conhecimento de seu irmão.
E, então, conhecemos o caso. Para
não sairmos tão abruptamente dos problemas pessoais dos personagens principais,
o caso gira em torno de família e dinheiro: Lauren Frank, uma universitária de
26 anos, que não se sente tão feliz em sua grande casa – com seu pai e sua
madrasta – resolve fingir seu próprio sequestro, para fugir com o assistente
das aulas de espanhol. Para azar dela, os riscos não foram calculados, o que,
claaaaro, causou a morte da menina.
Indo de passo a passo: Lauren armou
sem sequestro com o responsável por passear com seu cão. Disse ao garoto que o
amava, que eles fugiriam juntos com o dinheiro do resgate. Armou tudo, regulou
mensagens para serem enviadas pelo celular e para que o aparelho fosse
desligado logo após o envio, arrancou o próprio dedo para convencer seu pai,
enfim...pensou em tudo. Lauren não contava que o corte em seu dedo iria
infeccionar, piorando o seu estado e, quando seu cúmplice, tentou salvá-la,
encheu-a de penicilina, que, por sinal, ela era alérgica. No final das contas,
o grande assassinato que, quase, impossibilitou a identificação de Lauren
Frank, na verdade, não passou de um acidente, pelo menos da parte do garoto
que, quando tudo terminasse, seria acusado de homicídio pela própria Lauren.
Ainda, em The Heiress in the Hill, tivemos Booth querendo doar os 75 mil para
Hodgins conseguir manter seu irmão na clínica e não precisar mandá-lo para uma
clínica pública, assim como, depois de ter a oferta recusada, vimos Brennan
oferecendo a Booth a compra dos ingressos para o, segundo a antropóloga,
“SuperBall” – Super Bowl – e, ainda assim, ter sido, novamente, recusada, pois
Booth prefere doar o dinheiro para o “Projeto Herói Ferido”.
Desde o início, eu achei que o
casamento de Brennan e Booth tiraria algo da série, a graça de vê-los
discutindo a cada caso, o modo como as provocações evoluíam, mas, neste
episódio, pudemos ver os relacionamentos (tanto de Brennan e Booth quanto de
Hodgins e Angela e, até mesmo, de Jack Hodgins e Jeffrey Hodgins) e sua base –
a confiança que Jack tenta ter de Jeffrey, o “livro aberto” entre Booth e
Brennan e, claro, o apoio entre Hodgins e Angela.
No total, foi um ótimo episódio e a esperança é
que Bones siga assim.
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