Um
episódio, apenas, para Callie Torres.
Sorry Seems to be the hardest
Word
foi um episódio à parte. Não tivemos nenhuma ligação com Meredith Grey, não
tivemos dramas de residentes e atendentes ou briguinhas de casal que terminam e
voltam, mais ou menos, 52 vezes em uma temporada. Foi um episódio para falar,
somente, de um erro de Calliope Torres.
Por
uma pequena falta de atenção, Callie não conseguiu ver a tempestade que um
processo movido por Travis Reed traria, afinal transformar um grande atleta em
uma pessoa quase inválida, com complexo de Arizona Robbins não é algo que se esquece
de maneira fácil.
Além disso, Reed já
estava avisado que isso seria arriscado e blablabla...sem defesas, são apenas
fatos. E um dos fatos é que, no final, Callie ganhou no tribunal e, apesar de
tudo, não deve nada a ninguém, quer dizer...devia algumas explicações a seu pai
sobre o seu divórcio, mas isso foi logo resolvido no final do episódio, quando
ela vai direto à Arizona, chamando a loira para voltar pra casa.
E,
com um adeus à Murphy – dado por Arizona – terminamos o nono episódio de Grey’s Anatomy e começamos somebody that i used to know, que só
falou de relacionamentos, relacionamentos e relacionamentos...foi nele que
Torres descobre que Robbins estava dormindo com Leah...mais de uma vez? Mais de duas vezes? Mais de dez vezes?.
Foi,
também, o episódio que vimos o quanto Cristina está afastada de todo mundo e
esse “todo mundo” inclui Grey, Hunt, Shepherd e, praticamente, só deixa de
fora, Ross. Provavelmente, esse é o momento em que começamos a nos sentir menos
mal pela saída de Sandra Oh...é como se Shonda estivesse nos amaciando para que
não enviemos cabeças à porta dela, porque ficaremos sem Yang.
Era
a preparação do Thanksgiving – mas ele
já perdeu, completamente, a sua graça nas séries – e não tínhamos nada, apenas,
uma nova namorada (que, agora, decidiu que o SGMWH é o melhor lugar para ela
trabalhar), um Webber tão obcecado por sair do hospital que nos deu vontade de
entrar na tela e derrubá-lo da esteira e Miranda Bailey.
Não
vou cansar de falar que, pior que matar Bailey, é deixá-la como está. Ela não
tem a sua essência, desenvolveu TOC, não fala nada com ninguém, parece um
cachorro abandonado, que correrá para dentro de casa se ouvir um raio. Isso não
é justo com a personagem.
Grey’s, eu já estava voltando pra você, por favor, não
me desaponte novamente...por quanto tempo, esse bebê vai ficar rolando no
hospital? Ele não é o motivo da briga entre Yang e Grey, mas coloca mais lenha
na fogueira fazendo com que isso se
estenda eternamente.
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