Ingrid Koga
Finalmente, mas, finalmente, sairemos da bobagem de
Richard...Catherine Avery deveria ter aparecido há alguns episódios para que
todos parassem de agir como se Richard fosse uma criança e ele parasse de
pensar que, ainda, é um bebê mimado.
Até entendemos a relutância de Meredith tomar cuidado para
não seguir os passos de Ellis Grey, mas chega uma hora em que isso para de ser
tão preocupante. Esta temporada, Meredith Grey está muito mais mãe que
cirurgiã. Não concordo, totalmente, com o que Cristina disse, mas, também, não
podemos discordar. Meredith já foi melhor e, com tudo o que aconteceu com ela,
ao longo desses anos, ela se perdeu. Perdeu o foco, a vontade e, em alguns
momentos, a razão pela qual, ainda, assistimos à série. Não adianta ter o seu
nome como título da produção se, no final, você perde seu lugar para sua melhor
amiga, que ganha muito mais a cada episódio. Meredith não estava pronto para
uma cirurgia como aquela, ela não estava pronta para seguir em frente, pois não
estabelece prioridades e Cristina , apenas, a fez enxergar isso, ao tirá-la da
cirurgia.
Até tentaram jogar os internos no meio da
história dos atendentes...e, por bem pouco, não conseguiram. Envolver cada
atendente com um interno foi um pouquinho forçado. Agora, estou pensando que
passar por Arizona Robbins é um tipo de conversão homossexual. Callie era
casada com George, hetero e se envolveu com Arizona; Leah, há pouco tempo,
ainda estava “chorando” por causa de Karev e, agora, está aí com Arizona. Deve
ser algum tipo de iniciação.
Até Kepner, que quase não deu as caras no episódio, só
chegou para defender Arizona Robbins...assim fica difícil para Callie conseguir
mais argumentos, além de “ela me traiu” – não que precise de mais que isso, mas
nunca se sabe.
Levamos 3 episódios para que Alex tomasse coragem e fosse
falar com o pai, para, no fim, socar o cara. Não tiro a razão de Karev, mas não
precisávamos de tanto assim. Acho que temos muita falta de história, aí temos
que ficar enrolando arcos e arcos e arcos e blablabla, já que, ultimamente, o
que vem preenchendo os episódios são os atos maternos de Meredith Grey, o fato
de Richard Webber está internado e o “seguir em frente” de Arizona e Owen.
Qual é, Grey’s,
você já foi melhor. Não precisava nem ficar chamando cirurgiãs de ouros
hospitais para preencher o coraçãozinho vazio de Owen Hunt.
Map
of you só
foi bom por causa do paciente, que desejava morrer, para pagar suas dívidas,
apesar dele, praticamente, não ter aparecido e servir para mais uma
grandiosidade de Yang e por Meredith sentir-se tão pressionada, a ponto de seu marido querer ser o “dono de
casa”, que, aliás, está perdendo o espaço tanto quanto Meredith. Necessitamos de uma revisão nesse roteiro.
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