Chega
uma hora que, mesmo sem querer, sabemos que a série tem que acabar e, Shonda
Rhimes, essa é a hora de Grey’s Anatomy.
“Não
temos mais paciência para um médico que fica doente e cheio de mimimi...já
passamos por isso com Derek, Arizona e, agora, Richard Webber. Por favor...” –
foi com esse pensamento que fui para o quarto episódio de Grey’s e fiquei com ele até o final do episódio, quando o ex chefe
de cirurgia resolve parar de criancice e, enfim, obedece. Sabemos que deve ser
difícil...sabemos que deve ser chato. O cara é médico e, de repente, está ali,
na posição de paciente, mas, se até Cristina Yang passou por isso, Richard
Webber não sairia ileso.
Eu já estou
assistindo a esses episódios, pensando em outros sem Sandra Oh, mas não
consigo. Não sei como ficaremos sem Cristina no SGMWH, mas, pelo jeito que anda
a série, provavelmente, a cirurgiã sairá por causa de Owen...não é possível que
Shonda dê uma morte tão injusta à melhor cardiologista, como ela fez com Lexie.
Os
internos não estão legais, eles não conseguem cobrir os internos que conhecemos
há alguns anos...são histórias diferentes, pessoas diferentes e, sinceramente,
nada carismáticas. Brooks era a que tinha de melhor naquele grupinho e,
agora...o que sobrou? Murphy? Ross? Eles não conseguem escrever a história
deles mesmos dentro do hospital, o que acaba fazendo com que fiquemos, sempre,
relembrando os que já passaram.
Conhecemos
o pai de Karev...até agora, não me lembro de tê-lo visto em qualquer outra
temporada (e, acredito, que ele não tenha mesmo aparecido, afinal, Alex diz que
já faz muito tempo que não vê o pai) e, também, vimos o lado super maternal de Meredith.
Nada diferente do que era com Zola – algumas diferenças, por causa da idade,
mas até aí...
Owen
e Avery, tentam se colocar como protagonistas, mas, até quando fazem isso, eles
não conseguem. Sempre parecem coadjuvantes quando temos Mer, Derek e Cristina.
Até Arizona e Callie parecem bem longe do protagonismo, com seus dramas e
mentiras...é sempre bom lembrar, Callie: Arizona Robbins não morreu...ficou
chata, reclamou, parecia uma velha rabugenta, melhorou, traiu, mas não morreu.
O que nos lembra
que...não há mais formas de causar acidente. A queda da menina, em cima da
mulher pássaro na festa, não poderia demonstrar, de forma mais clara, que a
criatividade de Shonda está decaindo.
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