E,
finalmente, tivemos a solução do caso Pelant. Quer dizer, mesmo antes de
morrer, ele nos deixou com uma dúvida – e não só os telespectadores, Temperance
Brennan deve estar louca para descobrir a mesma coisa – mas, pelo menos, já
temos alguma coisa.
Em
el carnicero en el coche, como
esperado pelo título, teríamos algo a ver com gangues latinas e o episódio não
deixou a desejar em nada.
Comecemos
com Sweets que queria um tempo do FBI, porém, lá estava ele, fazendo seu
trabalho, até que o pequeno Javier, enfim, confessou sua culpa no assassinato
de um dos membros da gangue, arriscando perder seu próprio espaço no lugar em
que morava (arriscando não, porque ele, realmente, perdeu).
Foi um ótimo
episódio, pena que ele não falou sobre o plot criado para Cam no episódio
anterior. A história da chefe, simplesmente, foi jogada e, depois, esquecida,
como se tudo tivesse se resolvido e pronto ou como se nada tivesse se
resolvido, mas de forma que isso não incomodasse ninguém, nem Saroyan.
Mas
aí chegou the sense in the sacrifice
que nos fez perder, totalmente, a vontade de saber o que aconteceu com o nome
sujo de Cam, se o falsificador gastou 5, 10, 20 ou 100 milhões. Nós só
queríamos saber o que Pelant faria, como a equipe faria com ele ali, qual a
reação de cada um, afinal, Cam não tinha tanta importância assim.
E
esse deve ser explicado em detalhes, porque, depois de tantos episódios ouvindo
falar sobre Pelant, Pelant, Pelant e culpando-o por tudo, tivemos um final.
Tudo
começou quando a equipe do Jeffersonian teve a brilhante ideia de usar um corpo
doado à ciência, a fim de que ele parecesse um assassinato. Algo grandioso e
com muito mais foco que os assassinatos de Christopher Pelant e, por alguns
minutos, estávamos acreditando que isso funcionaria, mas, por um acaso do destino
– e algo que já desconfiávamos desde a temporada passada – Flynn, que estava
ajudando a equipe, também, ajudava Pelant. Segundo o serial killer, Flynn não sabia, mas ele sempre pareceu tão
misterioso, que isso é algo para suspeitarmos.
Christopher
Pelant só queria deixar que Temperance se orgulhasse dele e reconhecesse seu
esforço e foi, exatamente, isso que ele fez, quando indicou que havia uma super
assassina por aí e que ele descobriria quem é, ao contrário de Brennan que não
conseguiria nem ligar os casos.
Vimos
isso o episódio todo para, no final, sabermos que, na verdade, Pelant não
passava de um apaixonado, tentando conquistar Temperance Brennan pelo cérebro.
Pois éééé, mas Pelant morreu.
Eu acho que o serial killer dava o dinamismo que a
série precisa, ele desafiava Brennan e equipe e fazia com que o telespectador,
também, se sentisse desafiado. Agora, com ele morto, tudo vai parece um conto
de fadas, como se nada, no mundo real, desse errado e os mocinhos, sempre,
conseguissem, pegar o bandido, exatamente como Caroline disse “nós
estamos no final feliz”.
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