E, assim, chegamos ao fim da sexta temporada de True Blood: a primeira sem Alan Ball e com uma história sem tantas
pontas soltas, depois de tanto tempo perdida.
Enquanto eu assistia ao episódio, só conseguia pensar nos finais de
novela, onde tudo se resolve, todo mundo é feliz para sempre, os mocinhos são
recompensados, os vilões sofrem alguma coisa ou morrem, enfim...tudo isso regado
a algumas doses de sangue, umas mordidas e, claro, as mortes, ou melhor, a
morte mais errada de todas.
Um luto eterno pela morte de – maravilhoso, lindo, perfeito – Eric Northman,
que teve a maneira mais tosca e forçada de encontrar a verdadeira morte. Depois
de todos esses anos, matar o loiro sendo queimado pelo sol foi a PIOR forma.
Aliás, as mortes desse episódio foram mais
horríveis do que qualquer outra. Matar um vampiro criado pela própria Lilith,
que, também, é uma fada, com uma estaquinha de madeira. Por favor...O problema
não foi nem ele morrer com uma estaca (até porque isso é uma característica),
mas o modo como ele, posso dizer, facilmente dominado.
Ok, Niall é poderoso, é uma antiga fada, faz parte da realeza, mas,
gente, Warlow derrotou ele de
uma forma tão...tranquila e, de repente, do nada,
ele volta da cortina do banheiro e consegue segurar o vampiro fada, a tempo de
Jason conseguir enfiar uma estaca no cara.
Aí, depois dessa revolta com essas mortes, me lembrei de que havia outra coisa mais ridícula: Sookie e Alcide. Nunca gostei dele. Alcide, sempre, pareceu que estava ali só para dizer “eu tenho um belo corpo e todos me querem”. Sookie, sozinha, já era sem graça o suficiente, agora, com Alcide...um belo casal de tédio – para os fãs, porque, do jeito que ela é e com todo o apetite dela, tédio é algo que vai faltar para os dois.
Aí, vem a maior surpresa: Sam é o novo prefeito de Bon Temps e quer que
todo humano alimente um vampiro (Sam, de onde você tirou que todos concordariam
com isso?).
O bar, agora, pertence a Arlene e todos estão felizes felizes, alegres
alegres.
Sookie foi salva, - mais uma vez – não precisou ficar com Warlow pela
eternidade e teve seus amigos de volta.
E, então...um bando de vampiro, sabe-se lá de onde, aparece para
invadir Bon Temps, aí...bye bye.
Agora, só na próxima temporada.
Em geral, a temporada foi boa, melhor do que o esperado. Algumas coisas
poderiam mudar, mas, tudo bem, nem tudo pode ser perfeito.
E, claro, um episódio sem Pam é um episódio
sem alegria.
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