Confesso que, dessa vez, Pretty
Little Liars me surpreendeu e, por incrível que pareça, não foi pelo fato
de conhecermos alguém bem próximo a –A (isso se não for –A), mas pelo simples
fato de termos algumas – poucas – respostas nesses dois episódios.
CeCe Drake já era uma pessoa bem cotada a ser a torturadora das
meninas, mas não esperávamos que isso fosse explodir na nossa cara.
A série está acostumada a fazer isso: nos dá uma temporada de
enrolações e meias verdades com meias mentiras para, no último episódio (no
caso, Summer finale), nos mostrar
algo que nos deixa esperando, ansiosamente, a próxima temporada.
Já começamos com Ashley, finalmente, libertada e pôde tirar seu
acessório recente (a tornozeleira policial), mas, ainda assim, Hanna e
companhia não tiveram um dia de sossego e, logo, na festa country, saíram
correndo atrás da famosa Red Coat.
Depois de tantos episódios,
conhecemos um novo personagem, que, ainda, não posso decidir se está dos lados
das liars ou do lado oposto. Travis
chegou do nada, logo no início do 11º episódio e, em pouco tempo, depôs a favor
de Ashley, citado como testemunha de que a Sra. Marin não teve nada a ver com a
morte de Wilden.
Os últimos episódios têm sido, praticamente, ao
redor da família Marin, como se os Hastings, Montgomery ou Fields não tivessem
tanta importância, mas, aí nos enganamos e somos pegos pensando nos Cavanaugh.
Toby tem sido meio bobo desde que parou de trabalhar com –A. Ele era
muito melhor, agora, parece que o garoto está em um círculo, uma bolha. Acho
interessante que a morte da mãe do garoto seja abordada, mas não acho legal
fazer disso a base para a existência do personagem na série.
Descobrimos que, sim, Ali está viva e bem perto, só não sabemos onde.
Pena que foi preciso que Drake tivesse a brusca queda e seu corpo “roubado”
para as meninas chegarem a essa resposta. Acredito que com o que a senhora Grunwald
disse para as amigas, isso possa dar mais emoção para a próxima temporada, para
ela não começar como uma canção de ninar e só nos dar algo bom de verdade no
último momento.
E o final que nos faz esperar o próximo ano veio de Ezra Fitz. Tivemos
a apresentação do QG de –A, porém não havia ninguém ali com as meninas, até
que, no último minuto do episódio, Fitz, que passou os últimos episódios
lamentando que Malcolm irá embora e se fazendo de papi chorão para Aria,
resolve aparecer, todo revoltado com a descoberta das garotas.
Sim, Ezra Fitz foi jogado, agora como –A, mas, como já estamos bem
acostumados, quando se trata dessa série, não podemos tomar como verdade,
nunca, o que nos é jogado assim.
Se Pretty Little Liars se
torna cansativa ao passar dos anos, o que a série, com certeza, sabe fazer é o cliffhanger, ele que nos deixa super
ansiosos para uma próxima temporada e o que, sem querer (ou querendo mesmo) nos
faz entrar nesse círculo vicioso de amor e ódio com a série.
PS: De todas, só torço por Spencer e Emily. As duas são as que mais passam por esses momentos a la -A desde a primeira temporada.
0 comentários:
Postar um comentário