Foram 2 episódios, quase 90 minutos de Grey’s Anatomy que, algumas
vezes – seria mentira dizer todos os momentos – conseguiram nos fazer inspirar,
expirar e...agora sim...
Passamos, quase, que os dois episódios focados no “pequeno” acidente de
Richard, que, meio que sem querer – e com ajudinha de Ross – levou ao acidente
e morte de Heather Brooks. Pois ééé...agora, Brooks está morta: a garota foi
eletrocutada, bateu a cabeça e não resistiu. Tudo isso porque Shane Ross queria
o lugar da menina ao lado de Derek. Claro que não foi por querer, mas, sendo ou
não, o fato é que Heather já teve sua passagem (mínima passagem) pelo SGMWH...e
eu, ainda, esperava que a menina fosse a próxima Meredith Grey.
Richard, apesar de passar bem mais tempo que Heather naquele lugar, sem
ninguém, sem nada, conseguiu sobreviver, graças à Bailey, que não consegue
ouvir um “não” em sua vida e insiste, até ter o que quer, mesmo que isso
signifique desafiar a doutora Avery, que apareceu no hospital, assim que soube
sobre o estado delicado de seu namorado.
E, no meio de mortos e feridos com a tempestade e com um deslizamento
de terra, ainda, tivemos tempo para acompanharmos o desenrolar da história
complicada entre Callie e Arizona, que já estava deixando muitos fãs em dúvida
quanto ao relacionamento, após a triação da pediatra, que nos surpreendeu,
quando, depois de tantos episódios, não usou a desculpa “você cortou a minha perna...você cortou a minha perna”. Claro,
porque é bem normal que tudo o que aconteça de errado seja resultado de uma
amputação, que serviu para salvar a vida de uma pessoa...com certeza...super
normal.
Eu me lembro de ter dito, no meio da temporada
passada, que estava começando a gostar de April, que a menina começava a
demonstrar traços de humanidade e não de, sei lá, um instrumento/robô criado
para se infiltrar no meio dos humanos...bom, agora, com toda essa indecisão de
Avery x Matthew, a cirurgiã está voltando a seu estado original e
reconquistando a minha antipatia. Terminou o episódio dizendo que se casaria
com o paramédico (Matt), porém, do jeito que anda a menina, não há tantas
dúvidas de que ela mude sua posição, assim que souber que, talvez, Avery volte
a sentir algo além de indiferença.
Mas, então, chegamos à Meredith, ela que dá o nome ao seriado, que
consegue costurar todos os episódios e nos mostrar que, por pior que tudo
esteja, as coisas ainda podem tomar caminhos mais difíceis e nos fazer desistir
mesmo. Qual não foi a nossa surpresa ao saber que Webber escolheu Grey para
decidir sobre sua vida? Não deveríamos nos surpreender tanto, já que ele sempre
a tratou como filha, mas, ainda assim, no final, todos esperávamos que a
escolhida fosse Miranda Bailey (pelo menos, eu esperava). Nestes dois
episódiso, Meredith Grey não fez uma cirurgiã, mal levantou de sua cama, não
abandonou seus filhos, nem uma vez, mas conseguiu mudar toda a história dentro
do SGMWH, tomando as decisões certas e nos fazendo ver que, mesmo que não esperemos
uma luz no final do túnel, Grey’s Anatomy, ainda, pode voltar as suas origens e
nos presentear com ótimos episódios – coisa que já não vinha aquecendo há um
bom tempo.
Yang é como o coringa do hospital, ela está em todas as situações,
resolvendo as intrigas à sua maneira e, por isso, ela sempre estará presente em
todos os momentos do SGMWH, mesmo que, alguma vezes, pareça que ela não fez
nada...ela estava opinando, operando, gritando, contado fofocas, rindo,
chorando, sendo irônica...tudo.
Vale lembrar que essa temporada é a última em que teremos Sandra Oh, o
que nos deixará com um gosto meio amargo na boca a cada episódio, por sabermos
que, este, será o último ano com a melhor cirurgiã de Seattle.
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