Durante
cinco anos acompanhamos a vida e o trabalho desses policiais de Los
Angeles e vimos de que forma um acaba
invadindo o outro se mesclando e acaba fazendo com que ambos tornem-se
praticamente uma coisa só.
Nesse
tempo acabamos acompanhando perdas, problemas de personalidade, mudanças
significativas no jeito de ser de alguns personagens, problemas familiares dos
personagens, o dia-a-dia das ruas e outras coisas mais que acabavam fazendo com
que nós pensássemos em como é difícil, complicado e cheio decisões cruciais suas
rotinas de trabalho.
Observar
o desenvolvimento desse Series Finale
foi interessante, pois nele vimos o fim de algumas tramas desenvolvidas durante
esse quinto ano da série que acabaram servindo também como um encerramento para
os personagens da série.
Começando
por Sherman e Bryant, podemos dizer que tivemos um fim um tanto quanto previsível,
afinal de contas Ben Sherman não conseguiria sustentar e esconder de seu
parceiro o seu envolvimento com a invasão da casa dele. Entretanto a ‘conversa’ final entre os dois e
as coisas ali ditas, apesar de serem duras acabam sendo a verdade, afinal de
contas Ben não fez o que fez somente para salvar Bryant, mas fez por si mesmo
para que não sofresse consequências no futuro.
Ao
olharmos o Sherman da 5ª temporada e compararmos com o Sherman que conhecemos
no episódio piloto, podemos notar que tudo que ele passou todo estresse, todos
os problemas, todas as situações vividas por ele ali em seu trabalho, acabaram
contribuindo para que ele se tornasse aquilo que ele se tornou no final da
série. Já olhando Bryant, conseguimos ver o quanto a família e amizade eram fatores
de extrema importância pra ele e como e o quanto essas duas coisas acabavam
influindo na forma dele agir no seu trabalho.
Lydia
e Ruben estavam envolvidos na investigação para prender os dois bandidos que
haviam sequestrado John e Lucero e foi justamente ai que pudemos ver abordada à
questão da vaidade de certos policiais que por vezes acabam atrapalhando o
andamento de toda uma investigação.
Ao
compararmos a Lydia do final da série com aquela Lydia que vimos no inicio da
série, acabamos notando uma grande diferença, diferença essa em grande parte
que proveniente do fato de Lydia agora ser mãe e precisar sempre estar sã e
salva ao final do dia para retornar à sua casa e então cuidar de seu filho. E é
válido notar que ela não deixou de ser aquela policial correta, focada que ela
sempre foi e demonstrou ser no decorrer da série.
Já
Cooper estava em processo de recuperação, afinal de contas ter sido mantido
como prisioneiro por duas pessoas instabilíssimas e acabar presenciando a morte
do seu parceiro foi algo bem impactante e algo que acabou mexendo um pouco com
a cabeça de John Cooper. E isso fica claro naquilo que seria o seu possível
último momento de descontrole, quando ele acabou partindo pra cima de um dos
vizinhos de sua ex-mulher e no desfecho daquilo tudo era alvejado por outros
policiais.
John
Cooper definitivamente foi um dos personagens mais interessantes da série e ver
toda sua trajetória e observar tudo que ele passou e fez durante a série, seja
o seu problema do seu vício com remédios pra dor, sejam suas dores nas costas,
seja quando ele estava ensinando recrutas, seja nas difíceis escolhas e nos
aprendizados que as ruas de LA lhe trazia, conseguia prender fortemente a
atenção de nós espectadores.
Chega
a ser um pouco triste ter que dar adeus a uma série policial tão boa e
diferente daquilo que estamos acostumados a ver. O fato é que durante o tempo
que esteve no ar, Southland sempre nos apresentou episódios com uma qualidade
consideravelmente boa, nos mostrando o desenvolvendo os seus personagens e os
conflitos deles.
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