“Agora, você já sabe a história
toda. A história da minha vida.”. JAMISON, Cathy.
Em agosto de 2010, estreava no Showtime,
a série que nos faria derramar sorrisos e lágrimas. Começava, então, The Big C, uma produção que conta a
história de Cathy Jamison, uma professora do ensino médio, diagnosticada com
câncer, que conta a sua história com um humor negro, digno e invejável.
Tudo começa em um consultório, quando Cathy tem a certeza de que seu
nódulo é maligno e que poderá não viver por muito tempo. A partir daí, a
protagonista começa a fazer tudo o que mais deseja, começando pela construção
da piscina, até um caso com um colega de trabalho.
Ao decorrer das temporadas, passamos por muita coisa, Cathy, em alguns
momentos já se mostrava pronta para partir, mas nós não estávamos, na verdade,
ainda não sei se estava pronta para dar adeus à Cathy Jamison com o series finale, maaaas...
O que deixava a Sra. Jamison mais forte foram as amizades criadas e
cultivadas, especialmente, com Marlene, que faleceu logo, porém as lembranças
permaneceram com Cathy até seus últimos minutos, segundos. Até os nossos
últimos segundos.
Não é comum uma produção contar uma história que a gente sabe o final
e, pior, a gente sabe que não vamos gostar, que nos sentiremos, de certa forma,
“traídos” com o desfecho de uma história que nos envolveu por tanto tempo.
Provavelmente, o fato de Cathy Jamison ter que lidar com sua família,
seu filho adolescente e, ainda, ter tempo para se ajudar e ajudar os outros, é
o que faz com que nos aproximemos da personagem. A costura das temporadas é incrível,
as temporadas são espetaculares e todos os momentos de The Big C são únicos.
O último episódio da série foi ao ar no dia 20/05/13 e, até agora,
ainda posso dizer que estou chorando com todos os acontecimentos,
principalmente, quando Adam (filho de Cathy) realizou o último e, talvez, maior
desejo de sua mãe: comparecer à formatura do ensino médio de seu filho.
Cathy Jamison morreu ali, sem seu marido (Paul) segurando a sua mão,
sem seu filho sorrindo ao seu lado, sem Sean (irmão) analisando seu comportamento
esquerdista, sem Andrea (amiga e, quase, filha) falando sobre moda e seu novo
estágio em NY, com um dos mais conceituados estilistas. Cathy partiu ao lado de
sua enfermeira, feliz com cada realização, alegre por cada momento compartilhado
com a gente e nos dando um sorriso pelas aventuras de Alexis (heterônimo de
Cathy), com os encontros e desencontros que, em 4 temporadas, a vida
proporcionou à protagonista.
Foram 40 episódios de família Jamison, foram 40 episódio de sorrisos,
gargalhadas, choros, lágrimas, foram 40 episódios de “Cathy, tudo vai ficar bem.”, foram 40 episódios com gosto de
saudade, foram 40 episódios para uma vida.
Poderia parabenizar cada personagem, cada
intérprete, toda a produção, direção, toda a equipe, mas, nenhum deles seria Laura Linney, que merece um prêmio por viver
e morrer, toda semana, uma das melhores personagens das telinhas.
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