E, assim, chegamos ao final da segunda temporada de Revenge, a série que precisa dizer à Emily
VanCamp que suas aulas de teatro não foram muito boas.
Tudo o que deixou de acontecer no decorrer da temporada, resolveu
acontecer em Truth (1 e 2), a começar
por mais uma tentativa de matar Jack Porter. Claro, para não perder o costume,
Jack Porter ainda está vivo, para nossa infelicidade. Apesar do personagem se
mostrar melhor nesta segunda temporada, Jack continua sendo apenas mais um
personagenzinho que ilustra o passado de Amanda Clarke e que é tão chato que,
mesmo que a série tenha 2565265 temporadas, não aprenderemos a gostar dele. Então,
repito: se no mundo das séries, Marissa Cooper
e Lexie Grey podem estar mortas, então Jack Porter mal deveria ter sido
pensado como personagem.
Mas, a família Porter não é só Jack. O pequeno Carl está abandonado no
mundo, o garoto nunca está com o pai e, quando está, nem parece que está.
Declan descobriu que não teria que se preocupar com Charlotte sendo “olhada”,
apenas, por outros garotos, afinal, Regina estava logo ali, toda besta pela
mini Clarke/Grayson. A garota, que espera mais um membro da família Porter,
brigou com o namorado, porém tudo melhora depois que ele sofre um acidente,não?
O que eu, ainda, não entendi o que Declan Porter fazia na Grayson Global,
afinal ele sabia que Charlotte não estava lá, então o que ele queria fazer lá? Se
jogar do prédio? Enfim...coisas de Revenge,
que nos tiraram esse personagem e, infelizmente, deixaram seu irmão. Não posso
fingir tristeza, porque, na verdade, Declan me parecia muito indiferente. E tudo
por conta de uma implantada que destruiu o prédio da Grayson Global e deixou a
família sem, praticamente, nada. Tudo para explicado que, além de governador,
Conrad, agora, faz parte do clubinho da Iniciativa.
O fato é que, agora, Conrad Grayson é o novo governador e Victoria está
lá, lindamente, como sempre esteve, como se o mundo não estivesse desmoronando,
como se Patrick, seu filho abandonado não estivesse batendo à sua porta, com um
“olá, mãe”. Claro, porque tudo isso é
bem normal.
Assim como, também, é bem normal você entrar na casa de uma pessoa,
constatar que ela está morta mas, mesmo assim, sair deixando suas digitais em
todos os objetos possíveis. Muito bem, Emily Thorne, está certíssima! Claro que
todo mundo faz esse tipo de coisa, porque quando a polícia acha um corpo, as
digitais nem são procuradas. Isso é apenas um mero detalhe.
Aiden Mathis, que, agora, está livre da prisão, depois de ter sido
denunciado por Daniel, aparece, chantageia e ainda bate no Graysonzinho. As coisas
em Revenge acontecem de uma forma tão
de repente que, confesso, fico perdida na história, muitas vezes. Aí, então, o
FBI (sim, o FBI) chega ao escritório de Nolan Ross, prende o loiro, que conta
toda a história da Iniciativa, inclusive sobre o desaparecimento de Padma
Lahari, que todos nós achávamos estar morta e, do nada, é colocado um vídeo da
garota, testemunhando contra Ross. Isso está quase uma Pretty Little Liars.
Mas, depois de toda essa “adrenalina”, Emily, ainda, conseguiu achar
uma forma de impedir Jack Porter de matar Conrad Grayson e contar que é Amanda
Clarke.
Assim, encerramos a segunda temporada de Revenge. A pergunta que me faço desde a primeira temporada é “como uma pessoa, assim, que surge do nada,
consegue entrar em todos os lugares, fazer tudo o que faz e manter uma ótima
imagem para todos (exceto Victoria)?”.
A temporada poderia ter sido muito melhor, porém Revenge não parece o tipo de série muito apostada, está sempre no
mesmo ritmo e as mesmices continuam, afinal, por mais que os erros sejam
vistos, eles não são corrigidos e esse é o grande problema da produção.
O show foi renovado e só nos resta mantermos a esperança de uma melhor
temporada, com melhores arcos e personagens.
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