“Meredith Grey sobreviveu a uma bomba, um afogamento, a um
tiroteio, à queda de avião e ainda está viva. Ela vai morrer quando tiver 90
anos”.
E, nessa frase, eu me lembre, instantaneamente, da cena entre Lexie e
Mark, quando ela estava à beira da morte e ele dizia que ela iria viver muito,
sobreviveria àquela queda e morreria, apenas, com 80 anos.
Por alguns instantes, senti o mesmo medo de perder Meredith (não, ela
não é a minha personagem favorita), que senti em todas as outras temporadas,
mas, claro, mesmo sabendo que isso não se concretizaria, sempre, tem aquele
lado que pensa “mas o que vai ser se ela
morrer?”, porque, no fundo, não queremos perder mais nenhum personagem,
mesmo que essa perda seja de Avery, em meio a chuva, com um ônibus explodindo,
tentando salvar uma garota (depois de Lexie morrer no meio da floresta e não
ter direito a um enterro digno, porque os animais a comeram, acho que nada mais
me assusta no Grey Sloan Memorial Hospital).
Enquanto alguns casais tentam retornar à vida, sim, esse casal só pode
ser April e Jackson, outros não estão muito bem assim e, então, bye bye Owen.
O fato de Cristina terminar com Hunt pelo mesmo motivo de sempre (o
fato de ele querer filhos) é a característica da personagem. Por um lado,
fazê-la mudar de Idea é uma forma de amadurecimento e, por outro, uma forma de
tirar a principal característica de Yang, do mesmo modo que aconteceu com
Meredith Grey, que se tornou uma pessoa quase, quase, quase irreconhecível às
primeiras temporadas.
E, sem querer, voltamos a um caso que tanto temíamos ser a corrente da
nona temporada: Arizona e sua perna. Arizona pode estar muito desconectada à
Callie, por perder a sua perna, porém isso não justifica a traição, afinal
Calliope Torres não cortou a perna da loira porque achou divertido e estava sem
ter o que fazer, não é?
Terminamos o season finale
com Webber, aparentemente, eletrocutado. E, com certeza, esse fato guiará, mais
ou menos, 4 episódios completos da próxima temporada, que já está confirmada.
É difícil dizer que esse foi um episódio à altura de uma série como
Grey’s Anatomy, porém devido às intermináveis e impensáveis mudanças, já não
sabemos a que nível a série está.
No mais, bem vindo à Shondaland, bebê Bailey.
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