Ok, ok...não foi um episódio “wow,
que maravilha!”, mas estamos chegando lá. Brincando com a protagonista
(algo que, pelo jeito, as séries gostam muito de fazer...vide Covert Affairs), Bones nos deu um episódio quase digno.
A forma como usou o lado emocional e o lado racional de Brennan foi uma
incrível jogada, para voltarmos ao passado da doutora e termos um pouco mais de
Christine, a mãe de Temperance, já que a inspiração para o nome da herdeira
Brennan-Booth, praticamente, não apareceu na série, só a conhecemos pelas
memórias faladas de Bones.
Em pensar que tudo começou com um caso, onde o assassino era segurança
do Jeffersonian e terminou no atirador de Bones, que também trabalhava no
local...colegas de trabalho alcançam um nível muito alto na vida pessoal de
Temperance Brennan.
Ao mostrar o subconsciente de Brennan encontrando sua mãe, tivemos um
novo conceito sobre ela, apesar de Bones, em todos os episódios, nos mostrar
seu lado humano, esse foi o episódio em que a protagonista mais cedeu,
principalmente, no final quando, para confortar seu pai, que já havia dito a
ela que às vezes temos que acreditar o impossível, Temperance diz “pai, a mamãe disse...”, como se a
mulher estivesse viva e ao lado de sua filha, o tempo todo.
Vale lembrar que, após tanto tempo vivendo de
uma forma não muito legal, Sweets reencontrou Olivia Sparling, aquela agente do
FBI que apareceu nos primeiros episódios da oitava temporada e que, eu espero,
acabe se tornando personagem fixo de Bones.
Mas aí, entramos em The Friend In
Need e as minhas expectativas para que a agente Sparling tivesse mais
espaço na série, não foram atendidas.
O caso foi inteligente, envolvendo estupro e uma espécie de bullying, onde Sweets conseguiu um
destaque muito maior do que o que ele tem em qualquer episódio de Bones.
Gosto de pensar que de tanto dizer que a série não
estava indo bem, a produção me ouviu, leu, adivinhou meus pensamentos e começou
a colocar a série com casos mais importantes, tirando um pouco do arco
Booth-Brennan, que deixava o show bem menos interessante. Obrigada pela atenção,
produção!
O episódio serviu apenas para ilustrar a atitude dos
jovens hoje em dia: a forma como foi ilustrada a relação entre pais e filhos
(Michelle e Cam), as desilusões amorosas (vítima ‘Manny’ e Kat), o uso de
drogas e atitudes impensadas (Nick e Kat), a rejeição social (motivo pelo qual
a mãe de Kat não queria que a filha contasse sobre o estupro).
Foram bons episódios de Bones, quem sabe, agora, a série não começa a rumar para o que tem de
bom e sai desse lado negro?
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