Foram 13 episódios com gostinho de saudade, que nos deixaram ansiosos,
tristes, esperançosos, curiosos e, posso dizer, inconformados, por ser a última
temporada de Fringe.
Muitas coisas foram ditas, explicadas, feitas, porém, para quem ainda
está passando pelo luto, ainda está na fase da negação (Não! Não pode ser
possível que a série já tenha acabado!). Pois ééé, acabou. Então sem depressão
e, por enquanto, sem choro, e vamos aproveitar os últimos momentos dessa
temporada maravilhosa que Fringe nos
proporcionou.
Tivemos um incrível salto temporal neste último ano: começamos com
Walter, Peter, Astrid e Olivia presos no âmbar por 21 anos (desde 2015!) e uma
Henrietta com 24 anos que salva seus pais, em “Transilience Thought Unifier Model 11”.
Com o decorrer dos episódios, não poderíamos ver maiores semelhanças
entre Olivia e Etta. Toda a vontade e a fé que Olivia teve no ser humano, Etta
também sentiu, prova disso foi o “In
Absentia”, onde Henrietta libera o legalista.
A mini Liv morre em “The Bullet That Saved The World”, fazendo com que percebêssemos
que ela já havia nos conquistado e ficamos de luto pela loira, que demorou 21
anos para rever seus pais, até que Windmark resolveu acabar com todos os planos
familiares.
Claro que a morte de Etta levou consequências a seus pais, porém Peter
e Olivia souberam lidar com essa perda de formas diferentes. Peter achou que
estava em um filme do Robocop e
decidiu fazer uma auto cirurgia, inserindo, nele mesmo, o dispositivo dos
Observadores, o que começou a (quase) matar Peter Bishop.
Ainda assim, em “An Origin Story”, como em praticamente todos os episódios, a
atenção voltou-se à Olivia, que, depois de tanto tempo, estava ali, mais uma
vez, chorando, sozinha, a morta de sua filha.
Walter não quis ficar de fora e foi em “Through The Looking Glass And What Walter Found There” que o
cientista mostrou seu brilhantismo, transportando-se, sozinho, para o universo
(paralelo) de bolso e nos mostrando que Fringe
não sobrevive sem ele e sem todo o seu carisma.
Passamos por muita coisa: perseguição de observadores,
recordações de casos, peças de cérebro recolocadas, até que em “Black Blotter”, que assim como “The Recordist” foi um episódio calmo,
atípico, visitamos o Monty Python,
uma maravilhosa homenagem de Fringe à
série britânica da década de 60, que nos mostrou a luta entre Walter e seu
interior.
Mas
foi em Anomaly – XB6783746 que eu
chorei horrores, com a invasão dos Observadores no laboratório da Resistência,
o resgate de Michael e, principalmente, com o sacrifício de Nina Sharp, que
recorreu ao suicídio para não cair em nenhuma traição à equipe Fringe.
Somente nos 3 últimos episódios, quando estávamos com o tempo super
apertado que as respostas começaram a aparecer e nós passamos a entender o
quanto Michael é especial, por ser de uma raça diferente dos Observadores,
entendemos a preocupação de Windmark e Cia para que o menino fosse destruído e,
principalmente, conseguimos compreender a relação de Michael com os humanos, o
seu modo de estar no passado, presente e futuro (o sorriso de Michael quando
Olivia o resgata em “Liberty” mostra
como ele está presente em todos os momentos, como ele calcula tudo, para que a
equipe possa ter sucesso no plano), descobrimos que Donald, na verdade, é
September e que Michael é seu filho, desvendamos as emoções desenvolvidas em
alguns Observadores (os 12 primeiros).
Realmente, foram muitas coisas.
A volta ao universo paralelo e o uso dos antigos casos Fringe foram o que nos deixaram mais
saudosos, afinal, essas partes nos lembraram que, acompanhamos a série há 5
anos e, naqueles minutos, ela estava se despedindo.
Astrid poderia ser melhor aproveitada, mas, de
qualquer modo, a morena não nos deixou na mão e fez a sua parte com Walter, nos
proporcionando cenas maravilhosas.
Mas, claro, não acabou por aí: Walter sacrificou-se pela humanidade e,
com Michael, foi ao futuro, garantindo, dessa forma, que o tempo sofresse o reset e que os humanos vivessem sem
Observadores, voltando tudo a 2015.
Fringe é uma série atípica,
ela mistura dois elementos que, raramente, conseguem conviver juntos: a ciência
e o amor, afinal, é disso que Fringe fala:
do amor entre Peter, Olivia e Etta, do amor entre Walter (que foi até o
universo paralelo para salvar seu filho) e Peter, do amor entre Peter e Olivia,
entre September e Michael. Fringe não
fez um romance, usou esse amor como um guia. Um guia que nos levou a esses 100
episódios e fez com que a série terminasse de maneira tão magistral.
Em meio a tudo isso, Fringe ainda agradeceu a seus fãs:
Que isso, Fringe! A gente que agradece. A gente agradece à produção, direção, ao elenco, câmeras, figurinistas, editores, que nos deram esses 5 anos.
Já vi muitos finais de séries, mas nenhum superou essa falta, que eu sei que Fringe vai deixar, e essa vontade de reviver todos os momentos com
Olivia, Peter, Walter e Astrid.
E, aqui, encerro a minha cobertura de Fringe, uma série que me trouxe os
melhores momentos e, para vocês, desejo a esperança e o agradecimento de uma
tulipa branca, acreditando que, quem sabe, em um universo paralelo, Fringe ainda tenha muito tempo de vida.
Acabei de maratonas a série para matar saudade!! E mesmo sendo pela segunda vez, senti de novo tudo que vc descreveu!! Saudade eterna de Fringe!! Adorei sua postagem!
ResponderExcluirFiz nos últimos 20 dias ia maratona de FRINGE..HJ DIA 23 DE JULHO DE 2020 encerro a.maratona
ResponderExcluirAmo essa série,bem que poderia ter uma continuidade,com Walter Bishop retornando junto com o Michael!❤
ResponderExcluirNenhuma série me fez chorar tanto quanto Fringe. Assisti na época, estou revendo agora... Gente..Eu não tenho palavras para o quanto essa série é linda. Tô escrevendo chorando horrores aqui
ResponderExcluirNão estou conseguindo assistir a 5 temporada em nenhum site.
ResponderExcluirSensacional amei ficou com gostinho de quero mais i final.
ResponderExcluirComecei a maratonar na semana do natal e hoje, 08/01/2022 terminei de assistir pela segunda vez a série. Apesar de alguns pontos aos quais acho que envelheceram mal, a série ainda continua boa e aquele final da quinta temporada... ainda consegue deixar um aperto no coração pelo fim da série.
ResponderExcluirSérie fantástica e texto espetacular. Parabéns!
ResponderExcluirGostei muito cara diveria voltar
ResponderExcluirEstou vendo agora pela primeira vez em 2023 e amando. Achei as 5 temporadas. Olha que é difícil eu aguentar uma série inteira. Li os spoilers. Não estraga o prazer.
ResponderExcluir