Parece que eu estava errada em começar a perder as esperanças nessa
temporada de Bones, afinal The Patriot In Purgatory conseguiu me
lembrar de como a série é boa e o motivo pelo qual passei tanto tempo sendo
super fã de Bones.
Falar sobre 11 de setembro de 2001 não é fácil, especialmente, para os
norte americanos e foi isso que vimos no episódio: o modo como o ataque ao World Trade Center afetou cada um dos squints. Nesse meio, não podemos, de
modo algum, excluir a Cam, que muitas vezes fica meio apagada, e, claro,
Brennan.
O caso foi muito bem construído, mostrando uma vítima indireta dos
ataques que, na verdade, morreu sozinha, após salvar a vida de 3 pessoas. Tim
Murphy que, a princípio, foi dado apenas como assassinado por agressão, devido
a sua condição de mendigo, pelo legista, na verdade, tinha morrido com uma
hemorragia que durou 10 dias, após ser atingido por um poste de luz ao lado do
Pentágono.
Tim era um ex militar e, toda vez que temos um caso com um ex militar,
sentimos a mudança em Booth, principalmente, quando refere-se ao 11/09, afinal
os ataques foram o motivo, pelo qual Seeley foi mandado ao Afeganistão.
Murphy morreu tentando fazer com que seus parceiros de guerra fossem
reconhecidos, morreu tentando salvar pessoas e, mesmo assim, foi tratado com
indiferença. Deixando filho e esposa.
Acho que um dos melhores momentos dessa temporada de Bones foi ver o modo como os estagiários
interagiram, cada um contando o que estava fazendo no dia em que o mundo parou,
o modo como eles trabalharam juntos, apesar da resistência inicial de Fisher e,
principalmente, a aula de História que Vaziri deu a Abernathy.
Eu achei que Bones estava
perdida, que a série não poderia nos dar um episódio bom nesta oitava
temporada, porque já tinha perdido a fórmula, mas aí fomos realmente
surpreendidos com The Patriot in
Purgatory.
PS: Brennan deveria colocar todos os estagiários para trabalhar juntos
mais vezes.
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