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Review - True Blood – 5x03: Whatever I Am, You Made Me

David Petrarca acertou neste episódio. Fiquei completamente paralisada em frente à tela.

As coisas já começaram ótimas quando Tara teve o seu “primeiro ataque” e sua “primeira reflexão”, ver o crucifixo no carro da guria realmente mexeu com ela, acho que fez ela se lembrar da sua humanidade e, por isso, não sugar a menina.

Mas ainda tenho a opinião de que a personagem está perdida na história. Parece que não existe um roteiro para ela, que a Tara só existe, porque está em True Blood desde a 1ª temporada e não quiseram tirar ela, de repente, da série. Acho realmente que a direção deveria repensar sobre o destino da personagem em True Blood ou, talvez, já tenham começado a repensar, por isso, Tara tem seu ataque suicida, o que faz com que Pam, pela primeira vez, entenda que é uma criadora, já que, na hora que a Sookie pediu a ajuda dela, Pam não só a ignorou, como ameaçou-a e, pior, foi atacada pela fada.

Tudo bem, Pam, eu ainda adoooooro você.

E como está sendo difícil entender a Jess. Já está óbvio que ela gosta do Jason, tanto quanto ele gosta dela, então eles poderiam elevar o nível do relacionamento deles.

Jason amadureceu tanto com o decorrer das temporadas. Se fosse uma das primeiras temporadas, ele nunca recusaria sexo por sentir que falta alguma coisa em sua vida. A gente acompanhou toda essa evolução, vendo todos os tipos de mulheres com que ele se envolveu.

A cena em que a Jess sente o cheiro do garoto e o acha muuito bom fez com que eu pensasse em Crepúsculo. Por favor, True Blood, não vire tão Crepúsculo. Não me faça perder completamente as esperanças na série.

E o que acontece na Autoridade? Casos de uma chanceler com o Guardião, que, finalmente, descobrimos que se chama Roman, sexo casual da mesma chanceler com os prisioneiros (Eric Northman e Bill Comptom) e, uma das melhores partes do episódio, toda a comparação e, digamos, o complemento da Bíblia nas falas dela. Para os ateus, mostrar um motivo para descrença no livro sagrado é um prato de felicidade, mas dentro da série, para alguém que se dizia tão comprometido com Deus, Steve Newlin está se saindo um perfeito vampiro. Colocá-lo no lugar de Nan Flanagan foi o golpe de mestre do Guardião, o que nos mostra que True Blood mexe com 2 assuntos que são praticamente inconversáveis: Política e Religião. Eu, como, um tanto, revoltada com a nossa sociedade, quando vejo coisas desse tipo tão expostas na televisão, fico com mais e mais vontade de assistir.

Mas, saindo um pouco desse assunto, ainda acho ótimo a Pam ter os seus flashbacks, assim conhecemos a história dela e do Eric. Será que todos esses flashbacks querem dizer algo sobre o que pode acontecer à personagem?

Como em todo episódio, a série tinha que apostar em alguma cena humorística e a cena da vez foi o Xerife Bellefleur peladão no Facebook. Vê-lo agir como um adolescente querendo chamar uma garota para o baile foi muito fofo, até para alguém como ele, que parece ser tão grosso e estúpido.

Eu poderia dizer que esse foi o melhor episódio de True Blood, mas isso se tornaria muito repetitivo, porque todos os episódios desta quinta temporada, estão sendo perfeitamente incríveis. Talvez isso seja parte do meu fanatismo por True Blood, mas a série está realmente boa. Foram apenas 3 episódios que já me fizeram ver a série de um modo completamente diferente da indiferença que eu senti quando vi a 4ª temporada.

David Petrarca está querendo nos provar que True Blood não é uma coisa boba sobre fadas e lobos, mas uma história de verdade.

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