Foram
24 episódios com gosto de saudade e despedida, mas no dia 17/05/12 foi ao ar,
nos EUA, a season finale de Grey’s
Anatomy.
Na
oitava temporada de Grey’s Anatomy, tivemos várias referências a antigos personagens
e várias dúvidas quanto ao futuro.
A
temporada começou com um episódio duplo, quase 2 horas de duração (Free
Falling/She’s Gone) e centrava muito nos relacionamentos dos personagens: Meredith
x Derek, Christina x Owen, Lexie x Mark, Callie x Mark x Arizona.
Logo
no início da temporada, Shonda Rhimes já tinha dado algumas dicas sobre o que
aconteceria; Patrick Dempsey já havia falado que seria seu último ano em Grey’s
Anatomy; os fãs já sabiam que era o último ano de residência, que, a partir da oitava
temporada, aqueles que entraram como internos, em março de 2005, sairiam como
atendentes.
Para
mim, um dos melhores episódios foi o “If/Then” (13° episódio), que mostrou como
seria o SGMWH, caso acontecessem algumas mudanças tanto no passado, quanto no presente e futuro. Foi um dos episódios que
mais nos relembraram George, Izzie, Charles, Addison, Reed. Acho que foi o episódio que deu início à instabilidade que Shonda Rhimes queria tanto
frisar nesta temporada.
Aliás,
instabilidade é a palavra que define essa oitava temporada de Grey’s Anatomy:começamos
com uma Meredith “abandonada” pelo marido; vimos à disputa do casal Grey-Shepherd para
conseguir a guarda de Zola; acompanhamos as dúvidas de Meredith Grey sobre
que área da medicina seguir; assistimos de camarote a todo o relacionamento de
Christina e Hunt; esperamos, ansiosamente, sobre o que aconteceria depois que
Yang descobriu que estava grávida; soubemos das dúvidas de Kepner quanto a
sexo, principalmente, depois de transar com seu melhor amigo; assistimos à alegria de Altman quando se casou com Henry, assim como, também vimos à dor
de Teddy Altman quando Henry morreu; acompanhamos todos os relacionamentos
serem destruídos e retomados.
Depois
de tudo isso, Grey’s Anatomy ainda teve tempo de nos deixar com mais dúvidas,
quando encerrou a temporada com um acidente de avião, no qual, Arizona,
Christina, Meredith, Derek, Mark e o piloto, ficam perdidos e machucados na
floresta. E pior: Shonda Rhimes cometeu um dos piores crimes seriáticos: matou
Lexie Grey.
Então,
vamos falar sobre Lexie: Alexandra Caroline Grey chegou sem mostrar nenhuma
ambição e, eu mesma, não sabia o quanto gostava da personagem, até que ela
morreu.Apaixonou-se por um atendente (Mark Sloan), envolveu-se com Avery e foi
uma das melhores médicas que o Seattle Grace Mercy Death West
Hospital já teve.
Mais emocionante foi a despedida de Sloan. Sim, Lexie merecia
uma vida inteira ao lado de Mark Sloan, merecia poder dar 2 irmãos e 1 irmã à
Sophia, merecia morrer com 80 anos, depois de ter vivido muito e sido uma das
melhores cirurgiãs, em sua cama. Lexie Grey merecia mais destaque em Grey’s
Anatomy.
Não
foi de Lexie Grey que esta temporada viveu: fiquei muito feliz em ver que todos
passaram em seus exames, mas, ao mesmo tempo, um pouco sentida quando Kepner
não foi aprovada.
Ver Richard Webber fora de seu posto foi, completamente,
incomum. Estava óbvio que ele não queria mais ser o chefe de cirurgia e
estava mais claro que o motivo principal era sua esposa Adele que, assim como
Ellis Grey, sofria de Alzheimer.
Owen
Hunt tentou, mas não é Richard Webber.
Porém,
ver uma Bailey, completamente, apaixonada foi um dos pontos mais baixos da
série.Não me surpreendeu, não me fez diferença alguma. A nazi já não é tão
nazi assim.
A 8ª temporada terminou de uma das piores formas: nós não temos ideia do que
vai acontecer, nenhuma dica, nada.
A season finale não poderia mexer mais com
os fãs. Depois de 9 anos acompanhando Grey’s Anatomy, Migration (8x24) foi o episódio que mais me comoveu e, para mim, a
morte da Lexie foi pior que Izzie com câncer ou que George sendo atropelado por
um ônibus.
Agora só podemos saber o que acontecerá com nossos personagens em setembro, mês previsto para o início da 9ª temporada de Grey's Anatomy.
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