Bem Vindo Hell on Wheels!
Hell on Wheels pra quem não sabe ou não ouviu falar é a nova série da AMC, o mesmo canal da consagrada Breaking Bad e do sucesso de audiência The Walking Dead.
A série centra principalmente na história de Cullen Bohannan (Anson Mount) que sai em busca de vingança pela morte de sua esposa e acaba indo parar em meio à construção da primeira ferrovia transcontinental dos EUA.
Uma coisa é fato a produção, fotografia, cenário, figurino e caracterizações são sem dúvidas excelentes e não pecam em momento algum. Porém não posso dizer que o roteiro foi capaz me prender durante o decorrer do episódio. Apesar de já estar acostumado com o ritmo lento das séries com a marca AMC, o piloto de Hell on Wheels me pareceu mais lento e um pouco confuso nos jogando várias histórias paralelas e não aprofundando nenhuma delas de fato.
Tivemos a história dos irmãos irlandeses Sean e Mickey McGinnes (Bem Esler e Phil Burke) que chegam juntos com Cullen a Hell on Wheels, nome da cidade nômade que acompanha a construção da ferrovia, e tentam buscar a prosperidade econômica. Vimos também Joseph Black Moon (Eddie Spears) um índio que foi batizado e que também procura encontrar o “seu lugar ao sol” sem esquecer sua herança cultural.
Também observamos Lily Bell (Dominique Mcelligott) recém viúva que terá que conseguir sobreviver em um meio que é pra poucos. Aliás, a sequência de Lily em meio ao ataque dos indígenas foi a que mais me empolgou e eu sinceramente espero que tenham mais sequências desse tipo.
E ainda acompanhamos Thomas ‘Doc’ Durant (Colm Meaney), aquele que é o empresário responsável pelo investimento na construção da ferrovia. Posso dizer que ele até o momento é meu personagem preferido mesmo ele sendo ganansioso, astuto e aproveitador.
Tivemos também aquela que seria a historia principal que foi a de Cullen em Hell on Wheels, que logo acaba construindo uma estranha relação de companheirismo com o escravo emancipado Ellam Ferguson (Common). Creio que depois do primeiro, eles devem se tornar bons parceiros de assassinatos.
Foi essa colcha de retalhos que tivemos no episódio piloto e todos apresentados muito superficialmente, o que a meu ver foi um erro uma vez que dificilmente o telespectador conseguiu se prender a algum dos personagens.
Eu continuarei a assistindo a série e espero que no próximo episódio ela me surpreenda e me faça esquecer as falhas desse piloto.
Aguardo comentários sobre o que vocês acharam da série.
No mais é isso e até o próximo episódio!
Obs1.: Achei desnecessário usarem aqueles minutos inicias pra nos situarem no tempo, seria perfeitamente possível fazerem isso apenas nos diálogos do personagens.
Obs2.: Pra quem não sabe o roteiro e a produção executiva são funções de Joe e Tony Gayton, Jeremy Gold, John Shiban e David Von Ancken que por sinal foi o diretor desse episódio.
Por AugustoJardim
Opa, não poderia deixar de comentar aqui.
ResponderExcluirEu fiquei mais ou menos com a sensação do Augusto.
Eu já esperava algo mais lento, pois os faroestes geralmente são assim.
Eu acho que a série vai se dar muito bem. O visual, como o Augusto falou muito bem, é impecável! Imagino que com o passar da série vejamos mais sobre o passado do Bohannan e nos envolveremos mais com o protagonista.
Comparado com o ritmo de breaking bad, essa série é um avião super-sônico. Gostei bastante e nao achei o episodio cansativo. Claro q num piloto as historias são jogadas no colo do telespectador, mas pelo menos a do Bohannon ficou bem explicada. Vou acompanhar.
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